Victor Calvete, assistente da faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, preside o Taguspark, que possui um conselho de administração formado por sete membros, dos quais três executivos, um conselho científico e tecnológico e um de fiscalização. O Parque é uma sociedade anônima (S.A.) e dele fazem parte prefeitura, bancos, institutos, empresas prestadores de serviços e fundações. Bem localizado e com possibilidade de receber novas empresas e instituições, o Parque recebeu do poder público apenas o terreno a título de incentivo.
A seleção de novas empresas para integrar o Parque Tecnológico é feita através de concurso. No começo foram 13 empresas instaladas, passado para 65 e hoje 133 em funcionamento. No parque, que conta com a participação ativa de universidades e institutos de pesquisas, trabalham cerca de 10 mil pessoas, jovens e com curso superior. Os primeiros investimentos foram na área de tecnologia da informação e as próximas ações serão voltadas para biotecnologia e química fina, segundo relatou o prefeito de Toledo, que integra a comitiva brasileira. Em Oeiras, a maioria dos moradores é de classe média alta e a produção vinícola é altamente rentável.
No Parque, em quatro anos, as empresas completam a sua maturação. Para isso recebem apoio técnico, cursos de formação e toda a infraestrutura, incluindo também taxas menores de aluguel e condomínio. As empresas participantes podem ou vão ser acionistas ou comprar participações acionárias no futuro.
A missão técnica a Portugal e Espanha, atendendo solicitação da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná e da Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão, é voltada ao agronegócio, turismo regional e meio ambiente. A missão começou no dia 19, com a saída dos prefeitos de Foz do Iguaçu, e encerra no dia 29, com o retorno ao Brasil.
Da Assessoria - Toledo