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CIDADANIA

Roda de conversa com adolescentes abre as atividades do Junho Violeta

Dia 15 de junho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa
09/06/2025 - 23:41
Por Assessoria


As secretarias de Assistência Social (SMAS) e de Desenvolvimento Humano e Social: Infância, Juventude, Pessoa Idosa e Família (SDHS) desenvolvem ações do Junho Violeta, mês escolhido para alertar as pessoas sobre os tipos de violência cometidos contra a pessoa idosa. Nesta segunda-feira (9), aconteceu a primeira roda de diálogos com adolescentes do Projovem no Centro de Referência de Assistência Social II (Cras II), no Jardim Europa.  

A ação foi conduzida pela equipe do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) - especializada em pessoas idosas e pessoas com deficiência - formada pela assistente social Solange Fidelis, a psicóloga Daniela Seidler e a assistente em desenvolvimento social Vanessa Ferreira Neves. 

“São vários tipos de violência que a gente tem no nosso território, desde violência sexual, negligência, violência psicológica, física, enfim, são diversas. Esses jovens já fizeram uma atividade intergeracional bem legal, então já estão preparados para trabalhar sobre esse assunto. Nosso objetivo é justamente ter uma conversa tranquila e dialogar no sentido de conscientizar sobre a violência contra pessoas idosas”, comentou a psicóloga Daniela Seidler. 

A assistente social diz que nenhum tema relacionado à violência é agradável de se falar. “Mas infelizmente faz parte das relações sociais. Quando fazemos essa reflexão com algum grupo, é importante, primeiro pela questão do conhecimento, da autonomia, do empoderamento. Dialogar com os jovens pode levar a refletir sobre comportamentos que se tem em casa, com pessoas mais idosas, mais vulneráveis, pois o idoso tem suas manias, seus jeitos e tudo mais. Repensar sobre suas atitudes, perceber se não está reproduzindo alguma dessas violências ajuda, pois todos nós vamos envelhecer e trazer isso para uma outra faixa etária identificar se não está acontecendo isso na minha casa ou no meu entorno é muito importante”, afirma Solange Fidelis. 

Os centros de referência especializados de assistência social (Creas) irão realizar rodas de conversa com adolescentes dos Projovem sobre a Valorização da Pessoa Idosa - conscientização sobre violências e formas de denunciá-las, em alusão ao Junho Violeta conforme o seguinte cronograma:

09/06 (segunda-feira) 

- Equipe do Paefi do Creas I no Projovem do Cras II (Europa) 14h

10/06 (terça-feira) 

- Equipe do Paefi do Creas I no Projovem do Cras I (Pioneira) 09h30

12/06 (quinta-feira)

- Equipe do Paefi do Creas II no Projovem Cras III (Coopagro) 09h e 14h

16/06 (segunda-feira) 

- Equipe do Paefi do Creas I no Projovem do Cras I (Pioneira) 14h

- Equipe do Paefi do Creas I no Projovem do Cras II (Europa) 15h30

- Equipe do Paefi do Creas II no Projovem Cras IV (Panorama) 09h e 14h

Desenvolvimento Humano - A Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social: Infância, Juventude, Pessoa Idosa e Família também procurou chamar a atenção da comunidade para o Junho Violeta ao decorar a calçada em frente a pasta. Ela também fará uma ação no dia 17, alusiva ao dia 15 de junho, quando é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas em 2011, com o propósito de sensibilizar a sociedade sobre o enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. 

Tipos de violência - Em Toledo, o tipo de violência mais frequente contra idoso é a negligência. Refere-se a recusa ou omissão dos cuidados devidos, em situações de múltipla dependência ou incapacidade. Em seguida vem a violência psicológica e social. Refere-se a agressão verbal crônica, desrespeitando a identidade, dignidade, autoestima e autonomia. 

A mais conhecida é a violência física, quando o uso da força física é utilizado para coagir a fazer o que não deseja, provocando dor, incapacidade ou morte. Existe a violência institucional, que é exercida nos serviços públicos e/ou privados por ação ou omissão na gestão e prestação de serviços. O abandono se manifesta pela ausência da atuação dos responsáveis governamentais, institucionais e/ou familiares na assistência e proteção quando delas necessitam. 

A violência financeira ou econômica trata-se do uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais. Já a auto-negligência é a recusa de prover cuidado a si mesmo, colocando em risco a própria vida. A violência medicamentosa é a forma indevida de administração de medicamentos por familiares, cuidadores e profissionais. A violência sexual é o abuso que visa obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.

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