Nesta quarta-feira, 12 de junho, a sede da Embaixada Solidária, em Toledo (PR), foi palco de uma visita institucional de grande relevância. Uma importante comitiva do Governo do Estado do Paraná esteve presente, liderada pelo Secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Valdemar Bernardo Jorge, e pelo Superintendente Geral de Governança Migratória, Gilberto Antônio de Souza Filho. A agenda teve como foco conhecer de perto as ações da Embaixada no acolhimento, empregabilidade e profissionalização de migrantes, refugiados e apátridas.
A visita reforçou o reconhecimento do projeto como modelo de inclusão social no Paraná, consolidando a atuação da Embaixada como elo entre o poder público, o terceiro setor e o setor produtivo.
Para a fundadora da Embaixada, Edna Nunes, a presença das autoridades confirma a força de um trabalho construído com base no afeto e na dignidade:
“A Embaixada nasceu do impossível, da dor e da esperança de quem precisou atravessar desertos. Hoje, sermos reconhecidos como referência é a prova de que trabalho, quando organizado, pode mudar destinos inteiros.”
A vice-presidente da instituição, Ana Virgínia Brinker, destacou o impacto comunitário e coletivo:
“Nosso trabalho é feito a muitas mãos. Cada parceiro, cada voluntário, cada empresa e cada pessoa migrante que cruza nossos caminhos nos ensina que a inclusão transforma muito mais do que vidas — transforma estruturas.”
A Fiasul, maior fiação de algodão do Estado e uma das principais empresas contratantes de migrantes no Paraná, esteve representada pela gerente de RH Karen Regina Brinker e pelo analista de RH Victor Henrique Zamaro. Parceira histórica da Embaixada Solidária, a empresa é exemplo de compromisso com a diversidade e inclusão, reconhecida por projetos como “Um Lugar para Recomeçar”, finalista do Prêmio SESI ODS.
“Na Fiasul, acreditamos em oportunidades reais. Nossa parceria com a Embaixada não é apenas institucional, é humana. Cada colaborador migrante que chega traz consigo força, resiliência e vontade de recomeçar. E nós queremos ser esse lugar possível.” — Karen Regina Brinker
O Secretário de Justiça, Valdemar Bernardo Jorge, ressaltou a relevância das iniciativas:
“O Estado tem muito a aprender com iniciativas como essa. A Embaixada Solidária mostra que políticas públicas bem-sucedidas precisam dialogar com quem está na base, com quem acolhe, forma e transforma realidades.”
Já o Superintendente Gilberto Antônio de Souza Filho destacou o papel essencial das articulações entre governo, sociedade civil e empresas:
“O papel do terceiro setor é fundamental. E quando ele caminha junto com o setor produtivo, como no caso da Fiasul, o impacto se multiplica. A Embaixada é uma semente que floresce onde muitos viam apenas escassez.”
Na perspectiva jurídica, o Diretor Jurídico da Embaixada, Pierre Erick Bruny, destacou:
“A lei só se cumpre de verdade quando encontra dignidade na prática. Aqui na Embaixada, a gente assegura isso com olhar, com escuta e com justiça.”
O Diretor de Relações Institucionais, Luiz Claudio Machado Albuquerque, reforçou o foco da organização em soluções sustentáveis e integradas:
“Nosso trabalho é abrir caminhos sustentáveis. Apostamos na formação profissional, na valorização de talentos e na geração de renda como pilares para a dignidade. Essa visita reforça que estamos no rumo certo.”
A importante visita institucional reforça a Embaixada Solidária como uma referência concreta de que políticas públicas, quando associadas ao engajamento comunitário e à responsabilidade empresarial, são capazes de promover transformação profunda e duradoura. Um projeto onde ninguém recomeça sozinho — e onde o futuro é construído com inclusão, respeito e humanidade.
