Em maio de 2007, empresários insatisfeitos com a possibilidade da instalação do EstaR, na rua Piratini reuniram 38 assinaturas em documento, reconhecido em cartório e entregue ao vice-prefeito Lúcio de Marchi, mas segundo o empresário Aroldo Souza Ribeiro até hoje não obtiveram respostas.
Para Aroldo, a implantação do Estar vai prejudicar o comércio, pois o cliente visita a loja, estaciona em frente ao estabelecimento, e, mesmo se realizar uma visita de dez minutos terá que pagar o EstaR. “Isto vai afugentar os nossos clientes. Além do que, não existe um fluxo ideal de veículos na rua Piratini a ponto de haver a implantação do EstaR. No entanto, existe um abaixo-assinado favorável ao Estar com 15 assinaturas, sendo seis empresários da rua Piratini e oito comerciantes na paralela. O nosso problema é na rua Piratini e não nas paralelas. A minha pergunta ao Poder Público é se um abaixo-assinado tem valor? A validade de um abaixo-assinado é o valor do meu voto”, comenta.
O empresário disse que está disposto a conversar com os empresários da rua e fazer um novo abaixo-assinado.
Audiência
Ao ser questionado pela reportagem se estava disposto a participar de uma reunião com o Poder Público, Aroldo se mostrou favorável, mas enfatizou na necessidade de se cumprir com o que ficar definido. “O que for conversado tem que ser cumprido. Quero saber se o Poder Público não respeita um abaixo-assinado. Sou um cidadão que pago meus tributos, tenho que defender os meus direitos, por isso, fizemos o abaixo-assinado. O que parece é que a minoria está ganhando”, enfatiza.
Outro empresário, Mauro Luiz Zorzo, instalado na rua Piratini há 31 anos, também é contra a implantação do EstaR, pois ele depende do estacionamento para o seu serviço. Para ele, o problema que acontece nesta rua é carro mal estacionado e não falta de vaga. “Podem vir conferir que não é a falta de vaga o problema na rua Piratini. O Estar vai inviabilizar o comércio dos empresários. Vou trabalhar para pagar EstaR?”, afirma.
EstaR é uma prioridade
Já, o empresário Diego Luis Calisto dos Santos acredita que o Estar é uma prioridade para a rua. “Funcionários de outras empresas – com a atuação do EstaR-, estacionam os seus carros pela manhã e impedem que os meus clientes possam estacionar próximo da loja. Isto é uma comodidade ao cliente”, pondera.
Para ele, a falta de vagas para estacionar na rua Piratini acontece durante o dia inteiro e piorou quando foi criado o EstaR nas outras ruas. “Aconteceu a migração de carros, o que gerou o afogamento das vagas que tem aqui para estacionar”, conclui.