Na proposta orçamentária do presente exercício, aprovada em 2010 através da Lei Municipal nº “R” 115 (http://www.toledo.pr.gov.br/legislacao/posts/list/1651.page ) , é possível verificar que a receita corrente líquida foi estimada em R$ 160.912.254,56 e a receita de capital ficou em R$ 15.692.418,00, verifica-se assim que a receita de capital equivale a 9,75% da receita corrente líquida.
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Será que aumentar as despesas fixas da máquina administrativa, além do pagamento de juros e o principal da dívida, poderá dificultar qualquer aporte maior de recursos para o setor produtivo. E como fica o desenvolvimento do município a médio e longo prazo?
A lógica de incremento da receita capital (empréstimos e convênios) sustenta o desenvolvimento do município? De onde virá os recursos para dar manutenção as obras e financiar o capital humano destes espaços?
O natural não seria o maior investimento em setores que pudessem dar retorno em receitas correntes (impostos, taxas...), e o resultado delas investir nas obras?
OPINIÃO: Para pensar
Percebe-se que as receitas de capital terão, segundo a proposta orçamentária, um incremento de 117%, passando dos atuais R$ 15,6 milhões para R$ 34 milhões, evolução acima do desenvolvimento da economia local.
Os principais convênios: construção do Hospital Regional com R$ 10.828.571,43; construção do ambulatório do Ciscopar com R$ 1.300.000,00; construção de praças R$ 1.998.050,00; Construção do Museu R$, 1.218.750,00; construção de 02 creches com R$ 923.707,06 além e outros.
Os principais empréstimos serão: Pista de arrancadão com R$ 2.000.000,00; Urbanização de Av. JJ Muraro com R$ 1.040.000,00; Caixa Econômica Federal PAC-2 com R$ 1.520.000,00; Urbanização das ruas do Centro Administrativo com R$ 880.000,00; além de outras urbanizações; aquisição de caminhões, motoniveladoras. rolos compactadores e retroescavadeira. Lembrando ainda de R$ 2.755.000,00 de empréstimos da Agência Francesa.