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PECUÁRIA

Trigo: deputados levarão reivindicações a ministro

Um grupo de deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural deve levar ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, na próxima semana,  um estudo contendo as reivindicações dos produtores de trigo apresentado ontem (29), em audiência pública na Câmara Federal. A principal delas é uma política governamental efetiva de garantia de preços mínimos para o produto. “Um produto considerado de segurança alimentar merece uma política de Estado com garantias efetivas para o produtor”, disse o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), autor do requerimento para discussão do tema.

30/11/2011 - 13:53


O presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, que participou da audiência sobre a cadeira produtiva do trigo, pediu um aumento de 7,3% no preço mínimo – dos atuais R$ 477 por tonelada para R$ 512 – e a definição antecipada da política de compras do governo. Ele defendeu salvaguardas para as importações do cereal, como a Tarifa Externa Comum (TEC) de 35% e para cada tonelada de trigo nacional comprada seria permitida a importação da mesma quantidade, entre outras propostas.  As entidades representativas da cadeia produtiva sugeriram a criação de uma Frente em defesa da triticultura.
Segundo o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), essa relação entre preço do trigo e inflação não existe. O parlamentar afirma que a indústria e o comércio ganham com o preço baixo do produto; não os produtores, nem os consumidores. Ele criticou a ausência do secretário de Agricultura do Paraná, que nem representante  mandou para debater a nova política para  o trigo, mesmo o Paraná sendo o principal estado produtor. “Foi decepcionante a atitude do secretário”, assinalou.
Outra crítica à política agrícola, feita pelo chefe-geral da Embrapa Trigo, Sérgio Roberto Dotto, é a de que o trigo não é considerado produto sensível para o Brasil na relação com os demais países do Mercosul. É que a regra geral no bloco é o livre trânsito de mercadorias, mas, quando o produto é sensível - ou seja, há problemas com a competitividade do produto nacional - o país pode taxar as importações. Dotto informou que o Brasil tem todas as condições para se tornar autossuficiente na produção de trigo.
João Paulo Koslovski defendeu que o governo adote políticas que privilegiem o produto nacional. “Não somos contra trazer o trigo (de outros países), mas tem que haver um entendimento entre o setor produtivo e a indústria, para que se evite trazer produto no momento em que estamos comercializando o nosso cereal internamente". Koslovski criticou o monopólio do transporte e defendeu a edição de “normativos para utilização de embarcações com bandeira estrangeira para o transporte de trigo nacional e seus derivados ao longo da costa brasileira”.

Da Assessoria do deputado com Agência Câmara

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