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GERAL

Toledo recebe investimento de R$ 13 milhões em subestação de energia elétrica

Em ritmo de desenvolvimento expressivo, nos últimos 12 meses o município de Toledo aumentou em 10% o consumo de energia elétrica, índice acima da média nacional e estadual, de 3,5% e 5%, respectivamente, levando à antecipação de investimentos no setor. Para fazer frente a esta demanda, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) está investindo em torno de R$ 13 milhões em obras, que vão aumentar em 30% a capacidade de distribuição de energia para a cidade. Este cenário foi apresentado a empresários, diretores da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) e profissionais da imprensa pelo gerente da Regional da Copel em Toledo, Jair Benke, em encontro na entidade, na quinta-feira (1º).

01/12/2011 - 14:39


Segundo Benke, investimentos previstos apenas para 2015 tiveram que ser antecipados. O aumento no consumo de energia é como um termômetro do crescimento e se a demanda cresceu 10% em um ano, teoricamente dobrará em dez anos, analisa. “Diante deste cenário, com redes de distribuição bastante antigas, foi preciso antecipar os investimentos e conseguimos ‘furar’ todo o planejamento estratégico da Copel no Estado. Caso contrário, em dois ou três anos poderíamos ter um gargalo no fornecimento de energia que prejudicaria todo esse crescimento.”
O investimento de cerca de R$ 13 milhões está sendo feito na construção de uma subestação, localizada na Avenida Maripá, no entroncamento com a Rua Primeiro de Maio, na região da Grande Pioneiro. A obra foi iniciada em agosto e a previsão é de que seja concluída em 12 meses.
“Com esta subestação será aumentada em 30% a carga local de energia, podendo dobrar a capacidade de manobras que teremos em toda a região”, ressalta Benke.
Além desta obra, observa ainda que neste ano já foram investidos em Toledo cerca de R$ 3,5 milhões, na parte de redes para distribuição de energia elétrica. Mais R$ 5 milhões serão aplicados no próximo ano. “Estas são nossas ações frente à capacidade de crescimento econômico que o município vem demonstrando. A preocupação é com a estrutura do sistema de distribuição e os investimentos são para encorpar esta rede e melhorar a qualidade dos serviços”, enfatiza.
Interrupção no fornecimento
Em razão das ações de ampliação da rede é que têm ocorrido interrupções no fornecimento de energia elétrica, explica o gerente regional da Copel, respondendo a questionamento de empresários.
“Desde março deste ano temos pelo menos quatro obras de melhorias por dia, por isso, a grande quantidade de desligamentos no fornecimento de energia. As atividades econômicas não podem parar, mas estamos buscando fazer uma boa gestão no trabalho para conciliar tudo isso”, explica Benke.
Segundo o presidente da Acit, Edésio Reichert, o resultado da reunião foi positivo, já que a entidade estava recebendo algumas solicitações de informações por parte de empresários quanto aos cortes de energia e daí surgiu a ideia de se realizar o encontro para esclarecer os questionamentos.
“O encontro foi muito importante e nos surpreendemos com as informações e dados apresentados. Vemos que o governo estadual está fazendo uma mudança positiva na questão de investimentos, voltados para as necessidades da população e isso é extremamente benéfico para nosso município. Sabemos que podemos contar com a energia necessária para continuar o desenvolvimento das atividades econômicas”, analisa Reichert.

Desvios
De outro lado, o presidente da Acit chama a atenção para o problema de furto de energia. Segundo dados da Copel, no ano passado em Toledo foram feitas cinco mil inspeções em ligações do setor comercial, industrial e rural, sendo encontrados 15% de fraudes das entradas de serviços. Em 2011 já ocorreram quase três mil inspeções, sendo que a fraude foi verificada em 7,4% das entradas.
“Alertamos para que as pessoas não aceitem medidas que em tese possam reduzir o consumo de energia, contudo, de forma fraudulenta e equivocada. Burlar o sistema, que pode gerar multas e processos na Justiça, não fazem bem para a imagem de qualquer pessoa ou empresa e este caminho está na contramão do desenvolvimento”, frisa o presidente da Acit.

Da Assessoria

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