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GERAL

Municípios discutem alternativas para tratamento conjunto de lixo

Seis municípios da região, liderados por Toledo, estão buscando uma alternativa para o tratamento de resíduos e redução dos seus passivos ambientais. Na segunda-feira (22), à tarde, na sala de reuniões do gabinete da prefeitura de Toledo, uma nova reunião foi realizada para a apresentação e discussão de novas tecnologias de transformação de lixo em energia, com responsabilidade social, através do aproveitamento de mão-de-obra de catadores, e ambiental, com o tratamento adequado sem a geração de novos resíduos e passivos ambientais.

22/11/2010 - 16:26


A reunião em Toledo, coordenada pelo prefeito José Carlos Schiavinato, contou com a presença dos prefeitos de Palotina, Luiz Ernesto Giacometti; de Marechal Cândido Rondon, Moacir Fröelich; de Quatro Pontes, Rudi Kuns; além de representantes da prefeitura de Nova Santa Rosa, que junto com Maripá fazem parte dos seis municípios interessados no projeto.

As tecnologias apresentadas, utilizadas por empresas da Europa e outros países de primeiro mundo, prevêem a implantação de usina para a separação dos materiais recicláveis e tratamento dos resíduos transformando em energia elétrica, gás veicular, hidrogênio e biodiesel. O material passível de reciclagem é separado, enquanto o restante destinado a produção de energia, garantindo 100% de aproveitamento.

As tecnologias discutidas prevêem o aproveitamento de diversos tipos de resíduos, como de animais, cama de aviário, esgoto sólido, lixo doméstico, hospitalar, parte de resíduos industriais, entre outros, e a separação de materiais passíveis de reciclagem.

Juntos, os seis municípios envolvidos produzem hoje cerca de 150 toneladas de lixo por dia, encaminhados a aterros próprios ou particulares. Os municípios estão preocupados com alternativas para o destino adequado, evitando assim passivos ambientais, além da preocupação com o crescimento das cidades e, consequentemente, com o volume de materiais gerados. A intenção dos prefeitos é agregar inicialmente mais dois municípios próximos – Assis Chateaubriand e Tupãssi – aumentando assim o volume de material recolhido para viabilizar o projeto.

Os municípios envolvidos, explica o prefeito de Toledo, querem formar um consórcio de municípios para formalizar a parceria, assim como ocorre na área de saúde para a contratação de exames e consultas especializadas, e estudar a viabilidade da contratação, dentro do que a legislação possibilita, de uma empresa com tecnologia de ponta para a implantação de uma indústria de tratamento e reciclagem de lixo.

Os prefeitos também querem conhecer iniciativas em funcionamento em países de primeiro mundo para certificar-se da viabilidade do projeto e necessidade de investimentos. “Nossa preocupação é implantar um sistema com tecnologia de ponta para o tratamento dos resíduos, evitar um passivo ambiental, que se acumula por gerações, e transformar o lixo inerte em energia, gerando novas fontes de renda”, comentou o prefeito de Toledo. Segundo ele, que conheceu dois sistemas de tratamento de dejetos em Porto, Portugal, este é o caminho que vem sendo seguido há 30 anos pelos países mais desenvolvidos. Em Porto ele conheceu duas experiências de consórcios de municípios para o tratamento de resíduos e avaliou as vantagens e desvantagens. Num deles, as prefeituras entregam o material para uma empresa fazer o tratamento, enquanto noutra as prefeituras fizeram o investimento e gerenciamento próprios. Na segunda alternativa, o custo dos serviços para os municípios é menor, porém elas tiveram que ter o capital necessário para fazer o empreendimento.

 

Da Assessoria - Toledo

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