Encerrada no último sábado (10), a campanha contou com palestra com o promotor de justiça, Giovane Ferri na abertura. Na oportunidade, em conjunto com acadêmicas e professores da Pontifícia Universidade Católica (PUC), o promotor tornou público o resultado dos estudos realizados sobre o perfil dos agressores. “O trabalho foi realizado em parceria é revela dados e informações importantes para que ações preventivas e políticas públicas possam ser desenvolvidas”, destaca.
Os comunicadores também participaram. O publicitário Clóvis Pedrini proferiu uma palestra. “Os meios de comunicação mostram outras faces da violência, que muitas vezes passam despercebidas da comunidade. No entanto, essas exposições constantes vão legitimando a violência de forma a naturalizar esses processos na sociedade”, comenta,
Outra ação foi um teatro surpresa realizado no centro da cidade para testar a percepção e o envolvimento da sociedade em casa de violência entre homens e mulheres. Um briga de casal foi simulada pelo grupo Putz de Teatro e durante uma hora até que uma pessoa da comunidade realizasse a denúncia.
Na mesma data, milhares de cartilhas da Lei Maria da Penha foram distribuídas no centro de Toledo. De acordo com a presidente do Conselho da Mulher, Simone Beatriz Ferrari, Toledo participa da campanha há três anos. “Esse ano as informações foram pulverizadas em vários setores da sociedade e através da adesão do poder público e iniciativa privada”, completando que para o próximo ano a projeção do tema será ainda maior.
DADOS
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que mais de 70% das mulheres em todo o mundo sofrem algum tipo de violência de gênero. A estimativa é que uma em cada cinco mulheres seja vítima de estupro ou de tentativa de estupro. Mulheres com idade entre 15 e 44 anos apresentam maior risco de sofrer violência sexual e doméstica do que de serem vítimas de câncer, acidentes de carro ou malária.
Da Assessoria - Toledo
