“A partir de agora, cada tipo de correspondência passará também a ter seus prazos predefinidos. Estamos seguindo as orientações do governo no sentido de fazermos a inclusão postal de cidadãos que ainda não recebem um atendimento adequado de nossos serviços”, disse a vice-presidenta.
Entre os prazos que passarão a ter de ser cumpridos pelos Correios estão o das cartas e cartões-postais simples, que deverão chegar ao destinatário em até cinco dias úteis. No caso de encomenda não urgente, o limite é dez dias úteis. A empresa deverá cumprir esses prazos em 95% do total de correspondências.
Uma das novas metas anunciadas pela estatal é que, até o fim de 2012, todos os 5.565 municípios deverão contar com alguma agência ou posto de atendimento dos Correios. Atualmente, a empresa atende 5.519 cidades, o que corresponde a 99% dos municípios do país. Alguns deles são atendidos a partir do chamado município principal.
“São municípios que já exercem dominância sobre seus vizinhos, e servem de ponto de ligação dos Correios com municípios menores”, explicou Maria da Glória. Segundo ela, os critérios para definição dessas cidades foram definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
“A partir deles, chegamos àqueles que estão localizados nos arredores. São cerca de 1,5 mil distritos com mais de 500 habitantes e outros sem representação que pretendemos atingir para alcançar nossa meta de oferecer nossos serviços a 100% da população brasileira até 2015”, acrescentou a presidenta. Atualmente, a empresa atua em 64% dos 4.261 distritos com população igual ou superior a 500 habitantes.
Já o serviço de distribuição, que é a entrega de correspondência pelo carteiro ou em caixa postal, deverá abranger 85% da população nos próximos quatro anos. Hoje, esse serviço atinge 82% dos brasileiros. “Antes sequer havia prazo para a entrega desse tipo de correspondência”.
A vice-presidenta alerta que, para o sucesso da nova empreitada, é fundamental que as prefeituras cumpram com as atribuições de designar endereços mínimos para a entrega das correspondências. “É importante que elas [as prefeituras] se mobilizem para colocar endereçamento adequado para que possamos fazer as entregas. Antes, os Correios exigiam que o endereçamento fosse aprovado pelas câmaras legislativas, mas isso não é mais necessário, bastando, portanto, aos prefeitos, se organizarem”.
Segundo ela, caso as prefeituras encontrem dificuldades em fazer os endereçamentos, as diretorias regionais da estatal poderão auxiliá-las, “esclarecendo quais são as necessidades mínimas dos Correios”. Maria da Glória garante não ter preocupações com o risco de as metas serem prejudicadas por eventuais dificuldades encontradas pelos prefeitos.
“Isso não nos prejudicará porque só serão contabilizadas as correspondências que tiverem endereçamentos adequados. As demais não farão parte [das estatísticas]. Mas, como se trata de um serviço de interesse do cidadão, acredito que eles cobrarão das prefeituras ações necessárias para evitar maiores problemas".
Da Agência Brasil
GERAL
Correios apresentam plano de inclusão postal
Os Correios iniciaram um plano de inclusão postal para ampliar e dar qualidade aos serviços postais, visando a atender, em tempo predeterminado, todos os municípios do país. Para isso, definiu prazos para a entrega das correspondências. De acordo com a vice-presidenta de Rede e de Relacionamento com os Clientes da estatal, Maria da Glória Guimarães, isso já era feito com alguns produtos específicos, como os diferentes tipos de Sedex.
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