O Paraná também registrou a liderança entre os estados brasileiros em contingente ocupado, figurou no segundo posto em horas trabalhadas, perdendo apenas para Pernambuco (5,5%) e ficou em terceiro lugar na variação da folha de pagamento. Em novembro, o volume de pessoas ocupadas no Estado aumentou 5,3%, contra queda de 0,5% no País. “Os dados comprovam o forte aquecimento do mercado de trabalho do parque industrial paranaense no ano passado”, avalia Gilmar Mendes Lourenço, diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Dinamismo
Segundo Lourenço, no caso da indústria paranaense, os setores que mais contribuíram para puxar as estatísticas de ocupações e rendimentos foram os máquinas e materiais elétricos e de comunicações, alimentos e bebidas, meios de transporte, metalurgia e produtos de metal. “Isso é reflexo da vitalidade dos principais vetores da economia regional, especificamente agronegócio, construção civil e parque automotivo”, disse.
Para Lourenço, os ativos contabilizados pelo IBGE a respeito da indústria do Paraná em 2011 revelam a importância do trabalho de retomada do processo de industrialização pela atual gestão do Governo do Estado, que foi bem aceito pela iniciativa privada. Ele disse ainda que outros fatores relevantes para os resultados são o retorno da capacidade de realizar planejamento de longo prazo e o Paraná Competitivo que, em menos de um ano, atraiu mais de R$ 9 bilhões em investimentos industriais para várias regiões do Estado. Lourenço também citou as ações descentralizadas da Agência de Fomento e a definição da estrutura da Agência Paraná de Desenvolvimento.
Da AE Notícias
GERAL
Paraná é primeiro estado em volume de emprego na indústria
O Paraná ficou em primeiro lugar em volume de emprego gerado nas indústrias, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre janeiro e novembro de 2011, o emprego, a massa de salários reais (folha de pagamento total, descontada a inflação) e as horas pagas cresceram 5,5%, 9,2% e 3,0% em relação ao mesmo período de 2010. Os números relativos ao Brasil foram 1,1%, 4,3% e 0,6%, respectivamente.
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