O volume produzido está abaixo do esperado para o primeiro ano de produção, mas os produtores estão satisfeitos com a atividade e perspectiva de nova fonte de renda na área rural, segundo avaliou o técnico responsável pela assistência técnica aos produtores e coordenador do programa, Laudemir Faez.
Conforme ele, a expectativa era de produzir no primeiro ano cerca de 40 toneladas em Toledo. O volume caiu por conta de adversidades climáticas, com temperaturas elevadas e clima seco no inverno. “Mesmo adaptadas para as características da região, as variedades sentiram a influência do clima, mais seco e quente neste ano”, observou ele.
O programa conta com um total de 18 produtores envolvidos e uma área plantada no município de 6,4 hectares. Os produtores receberam apoio do município para aderir ao programa, com subsídio de 50% do custo de implantação, incluindo a aquisição das mudas, palanques arames e catracas. Além disso, participaram de cursos e receberam orientações técnicas nas propriedades.
A atividade, segundo Laudemir, exige atenção e conhecimento do produtor sobre os cuidados, desde o plantio aos tratos culturais, com adubação, poda, raleio das frutas, arqueamento dos ramos, controle de pragas e doenças, entre outros cuidados. A atividade, no entanto, mostra-se promissora e mais uma alternativa de renda aos pequenos produtores rurais.
A produção também conta com mercado local. A maçã pode ser comercializada diretamente aos consumidores, nos supermercados locais e também através do Programa Compra Direta, para atendimento dos restaurantes populares e entidades sociais. O volume de produção, no entanto, terá que ser maior para justificar a aquisição de uma câmara fria para a conservação do produto. A maçã pode ser mantida em câmara fria por até três meses.
Da Assessoria - Toledo
