Os especialistas vão identificar as espécies de águas-vivas, a população e tempo de permanência delas na costa paranaense. Também serão discutidas possíveis ações para o controle populacional da espécie e como prever o aparecimento desses animais. Na próxima semana devem ser repassadas à novas informações sobre o fenômeno, suas causas e efeitos no ecossistema do Paraná.
Ao mesmo tempo, a Secretaria de Saúde tem orientado a população quanto ao risco de tocar nas águas-vivas e o que fazer se for queimado por elas. Segundo os dados da Secretaria de Saúde, na temporada passada, foram registrados 508 acidentes com o animal marinho, enquanto neste verão foram quase 10 mil casos. Também há registros de acidentes com diferentes espécies de águas-vivas em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul nos últimos anos.
ÁGUAS-VIVAS
Já foram previamente identificadas diversas espécies de águas-vivas no litoral paranaense, elas são: Physalia physalis (conhecida como Caravela Portuguesa), Chrysaora lactea (responsável por mais de 90% dos acidentes no Paraná) e Olindias sambaquiensis (a mais comum em acidentes no Brasil).
Esses animais capturam alimento por seus tentáculos e não costumam atacar seres humanos. Suas queimaduras acontecem apenas quando são acidentalmente tocadas pelos banhistas. Elas têm a locomoção limitada e, por isso, dependem das correntes marítimas para percorrer grandes distâncias.
Quando encalham na praia a recomendação dos especialistas é para enterrá-las na areia, porém, como mais de 90% de sua composição é água elas tendem a desaparecer à medida que o calor e o sol a desidrata.
Da AE Notícias
GERAL
Governo monta grupo de especialistas para pesquisar águas-vivas
O Governo do Estado montou um grupo de especialistas para descobrir causas do aparecimento numeroso de águas-vivas no litoral. Os estudos estão sendo coordenados pela pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), sob orientação da Secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde. Técnicos desses órgãos e do Centro de Estudos do Mar (CEM) da UFPR e da Universidade de São Paulo (USP) participam do trabalho.
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