De acordo com Nazareno, em torno de 10% da produção brasileira da espécie é processada e o mercado de batata palha está em franco crescimento. “Acredito que a cultivar cairá no gosto do consumidor e da indústria”, afirma.
Para Nazareno, o Paraná tem condições de ampliar o cultivo do tubérculo, que atualmente está concentrado no Centro-Sul, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba. “Os descendentes de europeus sempre cultivaram muita batata por uma questão cultural e de clima, mas eles se desanimaram com o tempo”, afirma.
Conforme o pesquisador, o pequeno produtor, que é maioria no Estado, tem dificuldade para acompanhar os altos e baixos do mercado, que varia de acordo com a produção. Esse foi um dos fatores que pesaram para o Paraná perder a liderança na produção nacional (atualmente o Estado é o terceiro produtor nacional, atrás de Minas Gerais e São Paulo).
Ele acredita que o Norte e o Oeste são as novas fronteiras agrícolas para o cultivo do tubérculo porque há tecnologia para isso. “Como o clima é um fator limitante, a batata nunca se expandiu nessas áreas, mas atualmente isso é possível”, disse. Nazareno acrescenta que o inverno é o período propício para o plantio, mas faz uma ressalva. “É preciso muita água para o cultivo, então é necessário irrigar a lavoura caso as chuvas sejam escassas”.
O pesquisador também lembra outros fatores que o produtor deve ficar atento. “No Norte e Oeste o produtor planta muitos grãos, o que exige um maquinário diferente. Por isso quero mostrar durante o evento os implementos que o agricultor pode usar. Além disso, falarei de armazenagem porque a batata não pode ficar guardada por muito tempo sem refrigeração”.
IAPAR – Assessoria de Imprensa no Show Rural
PECUÁRIA
Plantio de batatas é alternativa para Oeste do Paraná, mostra Iapar no Show Rural
Pela primeira vez, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) montou uma unidade demonstrativa de batata no Show Rural. São apresentadas três variedades e um clone que está em fase de registro no Ministério da Agricultura. Segundo o pesquisador Nilceu Nazareno, a nova cultivar será lançada neste ano, em parceria com a Embrapa. “Ela tem grande aptidão para fritura e excelente aparência do tubérculo. Fizemos testes com fritura e os resultados foram muito bons”, diz.
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