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GERAL

IAP orienta municípios para controlar população de formigas

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) orienta os municípios e a Itaipu Binacional a registrar a superpopulação de formigas no Oeste para que possa ser solicitado o uso de agrotóxico não agrícola para combater a infestação dos insetos.  Ontem (15), foi promovida uma reunião com integrantes da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop) e representantes da usina e de outros órgãos estaduais.

16/02/2012 - 13:49


Os insetos, nessa época do ano, se preparam para o inverno estocando alimentos. Para isso estão invadindo regiões de áreas de preservação permanente (APP), áreas rurais e urbanas, causando destruição de lavouras, árvores de áreas urbanas e recuperação de APPs.
Atualmente o Paraná não possui registro atualizado no IAP de nenhum formicida para uso fora da agricultura. Para o diretor de Controle e Recursos Ambientais do IAP, Paulo Barros, é necessário que a comunidade atue em duas fases diferentes. “Para poder manter a situação sob controle e não ter esse problema nos próximos anos é importante um programa de ação contínua. Primeiro é necessário realizar um controle químico e depois o controle biológico da população de formiga”, explica.
Segundo o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, a alternativa emergencial é firmar um termo de compromisso, com concordância dos ministérios públicos Federal e Estadual, Ibama e Crea para uso do formicida. “Posteriormente, teríamos que fazer o controle biológico para manter a população ecologicamente controlada”.

LEVANTAMENTO
Cada município fará o levantamento, com fotos e relatórios, para documentar os problemas com as formigas em áreas urbanas e rurais, e a Itaipu, da superpopulação presente nas APPs em torno do reservatório. A documentação irá compor o dossiê que será encaminhado ao IAP, Ibama e ministérios públicos Estadual e Federal para que o estado possa autorizar o uso emergencial de algum formicida para e garantir a produção das lavouras.
Para obter a autorização os agrotóxicos precisam ser cadastrados e ter a autorização no Ministério do Meio Ambiente, para então obter registros nos órgãos estaduais como Secretaria da Agricultura e do Abatecimento e IAP. “O registro é importante para que as autoridades conheçam as substâncias que entram no Estado e suas formas de controle ambiental em caso de mau uso”.
Participaram também da reunião a representante da Casa Civil da região de Foz de Iguaçu, Tatiana Frankiv, representantes da Itaipu Binacional, Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, vereadores, conselhos de meio ambiente, chefes de núcleos de governo, e organizações não governamentais.

Da AE Notícias

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