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GERAL

Peixe está até 15% mais caro em relação ao ano passado em Toledo

O início da Quaresma representa também um aumento do consumo de peixes. É neste período de quarenta dias, que antecede a Páscoa, que muitas pessoas trocam a carne vermelha pelo peixe. Segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, em 2011 a venda de pescados durante a Quaresma teve aumento de 15% em relação ao restante do ano. Em Toledo, açougues e peixarias estão reforçando o estoque e já registram aumento na procura pelos produtos desde a Quarta-Feira de Cinzas. No entanto, neste ano, o valor do peixe aumentou entre 10% a 15%. A dica ao consumidor é pesquisar antes de comprar.

24/02/2012 - 18:10


Feira
A tradicional Feira do Peixe organizada pela Associação Toledana de Aquicultura (Atoaqui) será realizada na quarta-feira e quinta-feira (04 e 05 de abril) que antecedem a Páscoa. Em sua 14ª edição, a novidade para este ano, de acordo com o presidente da Associação, Adilar Zenites, é que a princípio Feira funcionará em apenas três pontos (centro, Panorama e Pioneira). “Na próxima semana deve ser realizada uma reunião para discutir o formato da Feira”.
No ano passado foram vendidas aproximadamente 11 toneladas de peixes. Em 2012, Zenites disse que a expectativa é manter a margem de venda. “Neste período do ano, a venda de peixes é excelente”.
A Feira do Peixe contará com as seguintes espécies: tilápia, pacu, carpa, bagre africano vivo, entre outros.
Nutricional
De acordo com a nutricionista, Juliana Veit – mestre em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e doutoranda em Ciência e Tecnologia dos Alimentos pela Universdade Federal de Santa Maria - o pescado é rico em proteínas, as quais apresentam um perfil de aminoácidos mais adequado do que as demais carnes. “O peixe apresenta uma maior digestibilidade dos que as outras carnes, ou seja, ele é mais facilmente digerido por nosso organismo, desta forma, não sobrecarregando-o”.
A nutricionista ainda explicou que os peixes apresentam gorduras poliinsaturadas, principalmente os peixes marinhos. “Esta gordura equilibra as demais gorduras em nosso organismo, facilitando a redução do colesterol total, o colesterol ruim (LDL) e além de proteínas e gorduras os peixes contém vitaminas e minerais que são fundamentais para a manutenção da nossa saúde em geral”.
Segundo Juliana, os peixes marinhos são ricos em gorduras poliinsaturadas. No entanto, podem conter alguns contaminantes prejudiciais a saúde, como o mercúrio. Diante disso, a nutricionista recomenda o bom senso da população no consumo de peixes marinhos. Com relação, as espécies de água doce, a profissional recomendou que o consumidor observe se o estabelecimento segue as normas brasileiras de higiene do pescado. “O importante é o pescado apresentar qualidade sanitária e nutricional, mas essa qualidade varia de espécie para espécie e das condições onde esses animais vivem ou são capturados, além de outras variáveis”.
Preparo
Com relação a forma de preparo dos peixes, Juliana recomendou que o consumidor dê preferência para o assado. “Isso, para manter essa qualidade nutricional do pescado é bom optar por peixes assados, grelhados com ervas, pimentas, ou ensopados, que são formas menos calóricas e perde-se pouco nutriente com esse tipo de preparo”.
Segundo a nutricionista Juliana é aconselhável ao ser humano consumir pescado de duas a três vezes por semana.

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