O evento encerrou as atividades do projeto “Arquivos familiares como documentos históricos: Uma contribuição para o ensino de história” fruto de dois anos de pesquisa e trabalho de Maria Cristina. Ela afirma que o projeto contribuiu para que os alunos entendessem o valor dos objetos antigos, antes de apenas se desfazer deles. “A partir disso eles passam a valorizar mais a história de sua família, e também a entender a sua participação na história”, explica a professora.
Alunos como Rodrigo Silveira da Rosa, que trouxe para a exposição o lampião que sua bisavó ganhou de um vizinho e que foi encontrado no forro de casa pelo seu pai. O destino seria o lixo, mas o garoto guardou. “O que mais gosto nas aulas é de conhecer as coisas antigas, que são raras de ver. A gente tem que guardar essas lembranças”, afirmou.
Entre panelas de ferro, toalhas de chita, chuveiros de lata, a história de Toledo é contada através da história de seus habitantes. Famílias pioneiras, como a própria Romero, quarenta anos tocando seu bar. Elas aparecem em fotos espalhadas nos murais, mostrando quando aqui chegaram em busca de trabalho, de terra, e o mais importante: em busca de um lar.
Da Assessoria - NRE