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Concorrência “desleal”

Na sessão desta segunda-feira (27), o presidente da Câmara, Adelar Holsbach (PDT) disse que ele e outros vereadores foram procurados por empresários ligados aos setores farmacêutico e floricultura. A queixa é a mesma: falta de igualdade de condições na concorrência. “Empresas instaladas em Toledo, mas não tem raízes aqui, só levam o dinheiro do município embora. Uma empresária que empregava nove pessoas, talvez neste mês fique apenas ela e a filha.”...

27/02/2012 - 21:20


União

União dos pequenos empresários foi a receita dada pelo vereador do PMDB, Leoclides Bisognin. “Talvez a saída é a união das floriculturas para comprar em conjunto e desbancar a concorrência”.

Sonegação de impostos

João Martins, apesar de fazer parte do setor de farmácias disse que falava como vereador. “Hoje em Toledo temos duas farmácias de rede, muito forte no Brasil. Hoje esta muito difícil de trabalhar, 70% das pequenas farmácias corre o risco de quebrarem, porque entraram no município duas farmácias que tem uma política em comum. Uma delas deve ao país, mais de R$ 100 milhões em impostos que está na justiça. Compram e não pagam os impostos e por isso tem condições de vender mais barato. E todo o dinheiro que eles ganham em nosso município levam para Curitiba. Para vocês terem ideia alugaram um terreno próximo a minha farmácia. Vão construir, mas não compraram  um terreno em Toledo, para fazer o investimento”.

Carta Mini

Uma indicação do Vereador Ademar Dorfschmidt que propõe a implantação de Carta Mini (aos moldes da carta SUS), para avaliar a qualidade dos serviços do Mini Hospital, apesar de ser aprovada por unanimidade rendeu muita polêmica. De um lado Fritzen e Massing defendendo que a saúde pública tem sido prioridade da administração do Schiavinato e atacando o corte orçamentário da União. Do outro lado Paulo dos Santos  dizendo que apesar do corte, o orçamento vigente da União é o maior da história e que dos R$ 55 milhões previstos para a saúde de Toledo, destes R$ 32 milhões é recurso oriundo do governo federal, que a contrapartida do município é a folha de pagamento dos servidores da área. E Bisognin relembrou que foi no governo do Araújo que foi criado o Mini-Hospital e diversos postos de saúde.


Só para lembrar

É bom lembrar que apesar da aprovação por unanimidade da indicação ela não tem força de Lei, é apenas uma sugestão ao Prefeito. A Carta Mini pode ser uma boa iniciativa, mas não é tudo.  Cabe agora Schiavinato decidir se vai implantar ou não.


A Emdur não morreu

Quem acha que a história da Emdur acabou com o relatório do Luis Fritzen que diz que nada aconteceu está enganado. Hoje o assunto esquentou os ânimos dos vereadores. Luis Fritzen saiu em defesa do seu relatório de que nada houve de errado na Emdur.  “O Marcos está acuado porque não trouxe um documento que comprove roubo na Emdur e tem agora R$ 100 mil para pagar porque está sendo processado. Acusou tem que ter prova”, disse Fritzen. Paulo dos Santos diz que as provas estão apontadas no relatório da empresa que auditou a EMDUR contrata pela própria prefeitura. Entre as irregularidades apontadas por Paulo dos Santos, que estariam no relatório da empresa que fez a auditoria é o pagamento direto no balcão, do serviço de asfalto rural, contrariando a legislação que afirma que as empresas públicas devem fazer via boleto bancário. “E aí aparece o vereador Luis Fritzen como o grande cobrador de impostos. Eu gostaria de saber quanto o Fritzen recebeu e de quem recebeu? Quanto ele entregou na EMDUR? Quem pode me responder isso?”.

 

 

Segurança

A decisão do governo do Estado de fechar os postos de atendimento da Polícia Militar dos Distritos de Vila Nova e Novo Sarandi motivou um requerimento de autoria do vereador Renato Reimann (PP), base do governador Beto Richa, e posteriormente assinado por todos os vereadores. Paulo dos Santos declarou solidariedade a Reimann e disse que é momento de reforçar a segurança e não retirar os postos. “Esta decisão é consequência da administração de resultados do governo Richa, uma sequência do governo Lerner. Deviamos discutir a possibilidade de abrir uma CIA e não fechar os postos, pela importância dos distritos e por estarem próximos da fronteira”.

Desafio

Massing em resposta disse que não cabe uma CIA no local. Concorda que Beto Richa deve uma resposta a comunidade, mas que o problema é antigo (de outros governos), mas que para suprir o déficit do efetivo está em andamento um concurso público. E desafiou um comparativo entre os governos Requião e Beto Richa.

Mais cortes no efetivo

Massing afirmou que o Estado trabalha com coeficiente de policiais por habitante e que ouviu de um dos responsáveis em Curitiba que há a possibilidade do Estado retirar mais 20 homens, pois segundo ele há regiões onde o índice de criminalidade é maior, como Cascavel, Foz e Ponta Grossa.

Desculpa furada

Para o peemedebista, Leoclides Bisognin remanejar os homens é desculpa furada. Ele disse que o déficit de policiais sempre existiu no Estado, o orçamento sempre foi curto, mas mesmo assim os postos de Policiamento de Vila Nova e Novo Sarandi existem há quase 50 anos. “remanejamento é desculpa furada. Em nome da eficiência tiram o policiamento dos distritos. Em caso de criminalidade, até o policiamento chegar lá os criminosos já chegaram na fronteira. Dizer que vão tirar policiais daqui para colocar em outro lugar porque lá é pior, isso é um absurdo”. Bisognin se comprometeu de recorrer ao deputado estadual do PMDB, Ademir Bier para tentar intervir no caso.

Segurança é prevenção

Adelar Holsbach disse que a retirada dos policiais dos distritos é inadmissível. “Segurança é prevenção. Os policiais devem estar lá, mesmo que nunca atendam uma ocorrência, melhor assim, porque segurança é prevenção. O município é rico tem que trabalhar para armar a guarda para auxiliar na segurança”.

Requerimento negado

Para ampliar a coleção de requerimentos negados do vereador, Paulo dos Santos na sessão desta segunda-feira os vereadores João Martins (PDT), Eudes Dallagnol (PP), Renato Reimann (PP), Rogério Massing (PSDB), Luis Fritzen (PP) e Expedito Gasolina (PSDB) votaram para enterrar mais um. Desta vez, o requerimento era um pedido de informação sobre a fila de espera nos Centros de Educação Infantil – as CMEIs.

Quem tem coragem?

Paulo dos Santos disse que não acreditava que algum vereador  tivesse coragem de votar contra um pedido de informação, pois ele só queria saber quantos estavam na fila de cada CMEIs. Fritzen tripudiou: “não tenha dúvida! Teremos coragem de votar contra sim”. E votaram! Justificativa do Fritzen: porque o município tem 22 CMEIs e 12, segundo ele, construída pelo governo do PP (são quase 16 anos).  Mas a pergunta não era essa. A pergunta era: Há fila de espera? Quantas e onde? Afinal sem estes dados como se define as prioridades de política pública?

Índicios

No programa do jornalista Batista Franco, na edição das 10h, nesta segunda-feira, um avô lamentava que o neto não consegue uma vaga e seu filho e nora precisam trabalhar e o menino precisa ficar com ele. Ou seja, há indícios que há fila. Fica a pergunta quem tem medo e porque tem medo da resposta? E mais, o papel dos vereadores qual é? Fiscalizar? Parece que o curso prometido pelo Observatório Social para vereadores caberia bem para alguns, como reciclagem, quem sabe antes de julho? Será?

Juventude PT

Adriano Remonti (PT) comentou o congresso da juventude petista ocorrido no último domingo. O vereador disse que o encontro reuniu mais de 80 jovens da região. Remonti disse que a grandeza do encontro demonstra que a juventude esta consciente do momento político vivido em Toledo e região.


TCW

Momento descontração. A vitória do TCW no domingo foi comemorada por todos os vereadores. Adriano Remonti lembrou que o Hino do TCW executado em rede nacional, pela Globo é de autoria do compositor Dedé (ex-assessor do deputado Welter) e interpretado pelos artistas locais Valmir e Wanderley.

 

 


Por Selma Becker

 

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