A secretária de saúde, Denise Liell, explicou que para as ambulâncias funcionarem é preciso que a Central de Regulação esteja funcionando. O Município responsável pela Central é Cascavel. Ela comentou que a sede oficial está sendo reformada para melhor atender os Municípios da 10ª a 20ª Regional de Saúde. Contudo, o repasse do aporte financeiro do Governo do Estado para a realização da obra somente aconteceu no mês de dezembro passado. “O projeto arquitetônico estava concluído e aprovado pela Vigilância Sanitária há meses, porém o recurso somente aconteceu no final do ano passado. Nós informamos o Ministério da Saúde sobre estes acontecimentos, pois não queremos perder as ambulâncias e se for preciso pediremos autorização do Ministério para fazermos as ambulâncias rodarem para garantir o atendimento. Contudo é pré-requisito uma central de regulação médica, a qual é Cascavel”.
Complementação de recursos
Uma reunião entre os prefeitos das duas regionais será realizada no dia 02 de março na sede da AMOP. De acordo com a secretária, o objetivo é discutir o funcionamento do SAMU. “O Município de Cascavel será a central, porém as outras cidades terão que ressarci-lo pelo serviço. São 43 municípios que realizarão esta complementação financeira. Ao realizarmos uma pesquisa em outras regionais sobre este investimento o valor varia entre R$ 0,17 e R$ 0,88 por habitante/mês. O Município de Toledo fez uma previsão orçamentária de R$ 0,30”.
Ela salientou que outro ponto de discussão da reunião será a manutenção das ambulâncias. “Outro valor será destinado a manutenção das ambulâncias. A discussão inicial é que o Ciscopar será o responsável por estruturá-las”.
SAMU
Denise explicou que a central vai atender 43 municípios das regionais de Saúde de Toledo e Cascavel. Ao acionar o número 192, o solicitante será orientado por um médico, sobre os primeiros socorros, enquanto a ambulância é encaminhada para o atendimento, que será levado ao hospital referenciado, conforme a gravidade do problema.
Por Graciela Souza