O trabalho envolve orientação aos moradores para a eliminação de criadouros do mosquito e identificação de possíveis focos da larva do Aedes aegypti. A aplicação de veneno, utilizando bomba costal, estava inicialmente prevista, mas foi descartada por orientação dos técnicos da Vigilância em Saúde do estado, que trabalham em parceria com o município no controle de endemias.
“Vamos intensificar durante toda esta semana o trabalho no bairro, com bloqueio e orientações sobre prevenção, através da eliminação de criadouros do mosquito”, explica o coordenador de combate a endemias, Selídio Schimitt. Segundo ele, uma das dificuldades encontradas no bairro é a existência de criadouros em piscinas infantis, bebedouros de animais, vasos de plantas e tonéis utilizados para armazenamento de água. Além disso, ele observou a resistência dos moradores em deixar os agentes entrar nas residências para inspeção dos quintais e orientações sobre os cuidados.
“É fundamental a colaboração da população. Os agentes, sozinhos, não conseguirão os resultados esperados”, frisou ele, cobrando dos moradores a sua parcela de responsabilidade. “Cada um tem que fazer a sua parte, eliminando focos do mosquito de suas residências. Como o vírus está circulando, através do mosquito contaminado, a transmissão é muito rápida e o risco de epidemia é grande”, declarou ele. Segundo o coordenador, o número de casos pode ser ainda maior, tendo em vista que em alguns os sintomas são mais leves e podem passar despercebidos. A doença é muito grave e pode levar à morte, principalmente no caso de dengue hemorrágica.
Em caso de reincidência ou resistência ao trabalho dos agentes, os moradores poderão ser multados, conforme determina a lei municipal R 195/2009. A multa varia de uma a 10 Unidades de Referência de Toledo (URTs), conforme a gravidade ou reincidência. No bairro, os casos mais freqüentes de criadouros de mosquito são em piscinas infantis, bebedouros de animais, vasos de plantas e tonéis utilizados para armazenamento de água para limpeza ou outras atividades. “A água fica parada e com este calor, o mosquito procria rapidamente”, explica Selídio. O mosquito vive de 30 a 35 dias e neste período a fêmea pode depositar de 300 a 500 ovos. De quatro a dez dias, o mosquito evolui de larva a adulto. A forma mais eficaz de evitar a proliferação do mosquito é eliminando locais com água parada.
Da Assessoria - Toledo
GERAL
Agentes fazem mutirão no Jardim Porto Alegre para prevenir dengue
Agentes de combate a endemias iniciaram nesta segunda-feira (05), no Jardim Porto Alegre, em Toledo, um mutirão de trabalho para combater o mosquito da dengue no bairro. Dos 18 casos de dengue confirmados em Toledo, 13 são no Jardim Porto Alegre, todos autóctones. O trabalho vai envolver cerca de 50 profissionais, entre agentes e servidores da Emdur, Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Vigilância em Saúde.
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