O Governo do Estado havia cortado 50% das verbas de custeio para manutenção do Ensino, da Pesquisa e da Extensão da Unioeste, as quais totalizariam R$ 3.186 milhões. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) teve o corte de 74,4%, considerado a maior do Paraná. No entanto, durante a reunião, o secretário Alípio informou que o orçamento será recomposto para que as instituições não sejam prejudicadas.
As verbas de custeio das universidades são utilizadas para despesas que vão desde materiais de consumo (material de limpeza, reagentes para os laboratórios, material de expediente etc.) até o pagamento dos estagiários e alunos bolsistas de projetos de pesquisa e extensão.
Equiparação salarial
A comissão ainda reivindicou pela reabertura das negociações para o reajuste salarial de 31,73% decorrente do plano de carreira. Sobre este assunto, o secretário se comprometeu a apresentar uma proposta de equiparação salarial para professores e agentes universitários até o dia 20 de março (terça-feira). Uma equipe formada por representantes das universidades e por técnicos das secretarias da Administração, Fazenda, Ciência e Tecnologia, Planejamento e Educação. A coordenação fica a cargo do vice-governador e secretário Flávio Arns.
Assistência estudantil
Conforme o representante do DCE da Unioeste de Marechal Cândido Rondon, Guilherme Dotti Grando, além destas reivindicações, as universidades públicas ainda possuem outras demandas, como a criação de uma política estadual para a Assistência Estudantil.
Uma comissão está sendo formada para discutir este assunto. O primeiro encontro deve acontecer no feriado de Páscoa (dia 06 de abril). Segundo Grando, nesta reunião será realizado o planejamento de um Seminário Estadual a ser realizado no recesso de julho. “Com estas reuniões pretendemos organizar um documento com todas as necessidades dos universitários e as nossas propostas para ser entregue ao Governo do Estado ainda neste ano”. Ele ainda acrescentou que “hoje tivemos uma vitória parcial do movimento estudantil. O interessante é ter ido à Curitiba e ter estabelecido contatos com outras universidades. É uma forma de conquistarmos novas bandeiras. A luta não está acabada. Há muito para ser conquistado”.
Quadro de funcionários
Outra preocupação era a paralisação de concursos públicos e a defasagem do quadro de funcionários. Sobre este assunto, o secretário sinalizou que vai haver novas contratações.
Por Graciela Souza