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POLÍTICA

“Eu acho que é a vez do Beto”

O presidente do PMDB, Beto Lunitti, conversou com a reportagem da Casa de Notícias para falar sobre sucessão municipal. Beto confirma que o apoio ao deputado Elton Welter foi uma visão conjuntural, mas que também, se discutiu um projeto político para próxima eleição. Ele confirma que é pré-candidato a prefeitura municipal em 2012, mas adverte que trazer para a pauta política de hoje, o debate da sucessão não se trata apenas de definir nomes e partidos, mas de construir um projeto político para Toledo.

08/12/2010 - 17:16


Segundo Beto Lunitti a oposição tem a responsabilidade de construir um projeto alternativo para Toledo. “É preciso construir um novo jeito de governar, diferente de um projeto gerencial, mas um jeito onde o tempero seja a visão humana”.

O peemedebista defende uma ampla aliança de partidos, que anseiam por este projeto. “O ambiente é favorável aos partidos de oposição, principalmente para o PMDB e PT, mas é preciso aproximar e consolidar esta aproximação com o PDT também. Nós fomos defensores da candidatura de Osmar Dias, e também dialogar com outros partidos que estiveram conosco neste último processo”.

Apoio ao deputado Elton Welter

Beto Lunitti avalia que a votação expressiva do deputado Elton Welter (PT) foi resultado destas forças que junto com o PT conquistaram os 42 mil votos que o deputado ganhou. “Não existe dificuldade do ponto de vista político, de entendimento e relacionamento de construir esta unidade. E temos, como oposição, a grande responsabilidade de deixarmos as vaidades de lado e construirmos um projeto alternativo para Toledo”.

É a vez do Beto Lunitti

Para o presidente do PMDB é preciso fazer uma retrospectiva da caminhada feita pela oposição nos últimos anos. “Eu e Welter tivemos uma aproximação quando fomos vereadores, entre 1997 a 2000. Em 2000 fui candidato a prefeito e o PT esteve comigo. Em 2002, o Welter foi candidato a deputado e eu o apoiei.  Em 2004, o Partido dos Trabalhadores, apesar ter candidato, recuou e veio me apoiar como prefeito.  Em 2006, começou um distanciamento, eu e Welter fomos candidatos a deputado Estadual. Esta divisão entre nós, como entes de oposição, se aprofundou em 2008. Nós dois fomos candidatos a prefeito e o resultado foi desastroso, saímos derrotados da campanha. Com isso, eu particularmente decidi que não seria candidato a deputado estadual em 2010 e foi neste contexto que firmamos apoio ao Welter”.

Beto Lunitti lembra que construiu uma discussão interna para que o partido estivesse unificado em torno da candidatura do Welter. “Isso não aconteceu, mas eu e alguns companheiros do PMDB entendemos que naquele momento este apoio era muito importante. Mas isso demonstra também que eu chamei para mim a responsabilidade , pois entendia que o contexto de eleição para Toledo ficou difícil, porque os candidatos do chapão precisavam de 45 mil votos, e no momento o Welter era o candidato viável do ponto de vista de votos”.

Mas Beto confirma, na época o diálogo estabelecido esteve focado nas duas eleições, 2010 e 2012. “Existe um compromisso do ponto de vista moral e político, que naturalmente será aprofundado no momento certo, no sentido de apoio a uma candidatura do PMDB e já é público que eu coloco o meu nome a disposição do partido. Eu entrei de cabeça, de corpo e alma na campanha do deputado Elton Welter, em tese, esse ambiente que se constrói no pensamento popular que é a vez do Beto, eu tenho que concordar, eu acho que é a vez do Beto”.

 

Acompanhe a entrevista completa com o presidente do PMDB, Beto Lunitti em vídeo.

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