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EDUCAÇÃO

Professora de instituto propõe novos usos para fibras vegetais

Fibras impermeabilizadas de carauá e de sisal, plantas comuns no Brasil, podem ser utilizadas para reforçar pavimentos rodoviários, estruturas de contenção de encostas, fundações de edifícios, entre outras. É o que indica a tese de doutorado da engenheira civil Gislene Santiago, docente de matemática no campus Ouro Preto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais.

14/03/2012 - 08:22


O curauá é uma espécie típica da Amazônia. Atualmente o estado do Pará é seu maior produtor. Já o sisal é originário do México, e sua cultura começou a ser difundida no Brasil no início do século XX, no estado da Paraíba, um dos maiores produtores hoje, ao lado da Bahia. Ambas as espécies são utilizadas na fabricação de cordas e artesanato. A escolha pelas fibras para a pesquisa se deveu à alta resistência, elasticidade, facilidade de cultivo, além de serem fontes renováveis.
As fibras vegetais são provenientes de fonte renovável, de baixo custo, aproximadamente dez vezes menor que a fibra de vidro, e por provocar menos impacto ambiental. São boas razões para que substituam as sintéticas, de acordo com Gislene. “O Brasil é um dos países que possuem a maior biomassa do mundo e a maior extensão territorial cultivável, potenciais que podem ser mais explorados”, afirma.
A descoberta também tem grande relevância social, por ser uma fonte para geração de renda. “O emprego de fibras vegetais, além de garantir a confecção de um produto ecologicamente correto, pode ser uma nova alternativa de renda para agricultores quando produzidas em escala industrial”, explica.
A repercussão da pesquisa foi positiva, tanto que o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto Federal de Minas Gerais realizou o primeiro depósito de patente da instituição junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Em 2011, o instituto federal enviou sete pedidos de proteção ao INPI: uma marca, cinco softwares e uma patente.

Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais

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