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GERAL

Indústria de processamento de peixe tem baixa produção pela falta de mão de obra

A procura por peixes nos supermercados de Toledo tem aumentado a cada dia, mais ainda com a proximidade da “Sexta-feira Santa”. Mas, a falta de algumas espécies nos refrigeradores já é sentida em diversos pontos de venda no Município. O gerente de vendas da empresa Tilápia Pisces Produtos da Aquicultura, Cláudio Kelm, afirmou que a indústria não está conseguindo atender o mercado de Toledo e região. Segundo ele, a empresa abate 14 toneladas/dia de tilápias vivas, mas neste momento o ideal, segundo Kelm, seria 20 toneladas/dia. Em 22 dias, a empresa produz 310 toneladas. O recomendado seria mais de 400 toneladas.

02/04/2012 - 20:13


O gerente de vendas enfatizou que a demanda está além da capacidade diária de produção da indústria e ele explicou que este fato acontece porque falta mão de obra para realizar a filetagem do peixe. “Desde o ano passado percebemos que houve um aumento no consumo de peixe pela população, no entanto, não conseguimos ampliar o nosso quadro de funcionários. Hoje temos 20 vagas disponíveis na produção de filetagem e não encontramos profissionais. Nós oferecemos treinamentos para que a pessoa aprenda a desenvolver a função e, mesmo assim, não conseguimos contratar ninguém”.

Kelm salientou que a produção de tilápia na região é suficiente para atender o mercado consumidor, mas tornou a repetir que a mão de obra ainda é insuficiente. “A empresa recebe o pescado de 11 sócios do frigorífico e mais de 70 cooperados que tem a garantia de preço e de compra. Os peixes são oriundos dos Municípios de Toledo, Maripá, Marechal Cândido Rondon (MCR), Nova Aurora, entre outros”.

Anualmente, o consumo de peixe tem crescido aproximadamente 10% não somente em Toledo, mas também na região, Paraná e a nível nacional. “A sociedade está se conscientizando que a carne de peixe é saudável e essencial para a saúde. Além que, o valor de compra da carne de boi e a carne de peixe começam a ficar semelhante”.

O gerente de vendas afirmou que apesar da quaresma encerrar nesta semana, não diminui o consumo de peixe. “Ele permanece estável”. 

Por Graciela Souza

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