“Os Estados Unidos serão o principal destino dos cientistas brasileiros. Até 2014, 20 mil terão feito intercâmbio lá”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. Ele é um dos ministros que acompanham, a partir de hoje (8), a presidenta Dilma Rousseff em viagem oficial aos Estados Unidos.
Raupp estará com Dilma na visita à Universidade de Harvard e ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). “Queremos estimular um novo acordo entre o MIT e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica [ITA], em São José dos Campos [interior de São Paulo]”, informou o ministro confirmando a intenção do governo em dobrar a capacidade de formação do instituto brasileiro com a presença de mais norte-americanos.
O ITA, juntamente com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é o principal centro de formação para engenheiros e cientistas que trabalham no programa espacial brasileiro. A cooperação com os Estados Unidos é considerada estratégica pelo governo brasileiro que já assinou convênios de cooperação com a Nasa (a agência espacial americana). “Esperamos que esses contatos abram mais espaço”, destacou Raupp.
A ida de Raupp aos Estados Unidos deverá fechar um plano de trabalho tratado no mês passado em Brasília entre a chancelaria brasileira, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o diretor do Escritório da Casa Branca de Políticas para Ciência e Tecnologia, John P. Holdren.
Acompanham Raupp, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, e o presidente da Financiadora de Projetos (Finep), Glauco Arbix.
Oliva deverá assinar acordos de intercâmbio científico entre o CNPq e dez universidades norte-americanas. Arbix participará do painel Pesquisa, Inovação e Mercado de Trabalho, no seminário Brasil-EUA: Parcerias para o Século 21, na Câmara de Comércio Americana, em Washington.
Da Agência Brasil
GERAL
Brasil quer Estados Unidos como principal destino de bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras
O governo brasileiro quer aumentar a cooperação científica com os Estados Unidos e fazer com que um quinto dos cientistas inscritos como bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras faça intercâmbio em universidades e empresas norte-americanas. A intenção do governo é mandar 100 mil profissionais e pesquisadores em quatro anos para diversos países: 20 mil só para os Estados Unidos. O governo promete custear 75 mil bolsas e espera que a iniciativa privada viabilize outras 25 mil. O programa inclui desde bolsas sanduíche de graduação até pós-doutorados em 18 áreas de tecnologia, engenharia, biomedicina e biodiversidade.
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