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GERAL

PT e PMDB andam juntos, mas com uma fragilidade muito grande, diz Dorfschmidt

Em visita a redação da Casa de Notícias, o vereador peemedebista Ademar Dorfschmidt falou sobre o ano legislativo, eleição da mesa diretora, articulação da oposição e situação e fidelidade partidária. Disse que ainda há cicatrizes do processo eleitoral, quando foi candidato a deputado estadual e não contou com o apoio do conjunto do PMDB. Dorfschmidt afirma que PT e PMDB andam juntos, mas com uma fragilidade muito grande, e ainda afirmou que, não acredita que o PDT virá para oposição.

17/12/2010 - 13:33


Presidência Câmara

O vereador Ademar Dorfschmidt conta que se cogitava nos bastidores o nome do vereador João Martins como Presidente da Mesa, porém o grupo tinha o conhecimento que o vereador Adelar estava articulando junto ao Executivo. “Nós na inteligência chegamos ao consenso final e votamos todos nele com exceção do vereador Paulo dos Santos. Não tenha dúvida que o vereador Adelar está fazendo um bom trabalho. Claro que muitas vezes as coisas não acontecem como queremos, mas acredito no potencial dele e nos demais vereadores eleitos. Não é uma derrota para oposição. Nós não tínhamos nada fechado. Estávamos articulando e no momento desta articulação nós sentimos que poderíamos estar cometendo um equivoco e nos unimos com os demais vereadores”.

Mesa composta pela oposição

Dorfschmidt acredita que quem soube articular foi a chamada situação. Segundo ele, souberam firmar o Adelar como vereador de situação. “Nós (do PMDB) não compomos a mesa talvez por não querer votar separado do PT. Eu entendo isto como equivoco, porque enquanto estamos lá temos que buscar o fortalecimento do nosso partido. Eu e o vereador Leoclides Besignon somos do PMDB talvez falhamos nesta articulação. Eu poderia talvez fazer parte desta mesa, mas por não querer votar separado do PT nós ficamos fora. Articulou muito bem a situação e engana-se quem acha que PDT vai para a oposição. Alguns integrantes sim, mas o PDT é base do Governo Municipal”.

Diferenças no PMDB

“Fui eleito pela executiva do meu partido para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado e depois de certo momento algumas pessoas entenderam que não deviam apoiar o Ademar. Isto causou sem dúvida uma cicatriz no PMDB juntamente com o PT e acredito que não será tão fácil assim de se curar, porque terá que ser feito um debate muito amplo e isto demonstra neste momento, que o PT e o PMDB andam junto, mas com uma fragilidade muito grande”, relata Ademar. Ele ainda lembra que o pediram para recuar em sua candidatura, mas quando já estava na rua. “Conseguiram sim fragilizar a minha candidatura, desestruturar a minha campanha e mesmo assim conseguimos 10.247 votos. Isto demonstra que a população de Toledo quer mudança. Temos que entender que a fidelidade partidária não é só no papel, mas sim, no coração, e tem pessoas que não entendem isso e podem prejudicar uma futura composição da oposição”.

Esvaziamento dos partidos

“Com certeza os partidos estão esvaziando-se, mas acredito que o maior culpado disso é o individualismo de algumas pessoas que não entendem que o Partido é superior ao nome próprio. Isso terá que ser corrigido. A fidelidade partidária existe somente no papel, o que ocorreu na última eleição no Município de Toledo eu posso pegar o PT e o PMDB, por exemplo, que não tiveram fidelidade ao partido, o PP e o PDT não tiveram também. Então questiono o que é fidelidade partidária? É você se filiado, fazer parte da executiva do partido e pedir voto a outro pela coligação? Não entendo desta forma. Tive minha candidatura legitima pelo PMDB e não fui apoiado por alguns integrantes do partido e isto sem dúvida nos deixa muito frustrado e deixando uma ferida aberta para as próximas eleições”.

Dorfschmidt afirma que não pretende deixar o PMDB, pois acredita que este é maior que qualquer outro partido e, por isso, está nele e pretende seguir e defender a ideologia do Partido. “O PMDB precisa ouvir a população de uma forma geral e não se trancar dentro de uma sala e discutir política com dois ou três. Isto não pode acontecer e não vai trazer fortalecimento ao partido”.

Resposabilidade

“Eu não posso jamais atribuir o meu fracasso a alguém, os dois deputados que não foram eleitos e que eram deputados eles aumentaram o número de votos tanto em Toledo quanto fora e o meu projeto estava traçado a mais de ano e eu tive o aval do Orlando Pessutti e demais colegas e também do Moacir Micheletto, o resultado das eleições mostra que a sociedade quer mudanças”.

O mandato

O vereador defendeu a bandeira do IML e relembrou a trajetória do Instituto Médico Legal (IML) de Toledo. “No momento, em que assumi como vereador, o IML atendia uma semana e aproximadamente outras três sem realizar nenhum tipo de atendimento, por falta da equipe médica para fazer o trabalho. Nós conseguimos, junto ao Governo do Estado, a nomeação de dois médicos em Toledo e o atendimento passou a ser realizado com três médicos sanando o fechamento do IML”. Dorfschmidt ainda acrescenta que mesmo o IML não fechando tinha o conhecimento que as condições do Instituto eram precárias. O prédio era alugado e não estava em perfeitas condições para realizar os atendimentos. “Buscamos o entendimento junto ao Governador do Estado que nos disponibilizou uma verba de R$ 695 mil para a construção de um novo prédio. Isso é muito gratificante e posso confirmar que na semana vindoura teremos a inauguração do novo IML. É uma vitória para a população de Toledo e para o Oeste do Paraná”.

O IML de Toledo atende aproximadamente 400 mil habitantes de 18 municípios da região de Toledo.

Outros projetos
Ademar Dorfschmidt disse que mesmo em seu primeiro mandato como vereador de oposição tem conseguido a aprovação de vários projetos. “Sou o vereador com o maior número de Leis aprovadas em Toledo em vários setores, tanto na área de educação, de saúde preventiva a mulher, ao homem, ao jovem, enfim. Conseguimos vários recursos para Toledo através do Deputado Federal Moacir Micheletto. Uma delas será destinada a construção da nova sede do Moto Clube de Toledo e totalizou R$ 100 mil mais a contrapartida do Município é de R$ 27 mil. Isto é mais um incentivo para o esporte. Também aprovamos o valor de R$ 100 mil para a entidade Dorcas que trabalha com o contraturno escolar e atende aproximadamente 500 crianças. Isto me deixa contente, porque Toledo não seria o mesmo sem as nossas entidades. Ainda disponibilizamos uma verba no valor de R$ 100 para a construção de um centro esportivo no César Parque que deve iniciar em 2011”.

 

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