Bastante longe da autossuficiência, pois o Brasil produz metade do trigo que consome, os estoques nacionais permanecem lotados. Comercialmente tem sido mais lucrativo para a indústria importar trigo de países como Uruguai, Paraguai e Argentina. Isso faz com que o cereal produzido aqui emperre ano após ano e é por isso que a reivindicação desta vez é por medidas que garantam a liquidez.
Na entrevista da semana do perfil e das mudanças do agronegócio, o técnico do Departamento de Economia Rural e chefe do Núcleo Regional da Seab de Toledo, João Luiz Raimundo Nogueira, explica isso. Esta liquidez é a garantia da que ao menos o que foi cultivado aqui será comercializado para o mercado interno. “Isso significa que se precisamos de mais de 11 milhões de toneladas por ano para o consumo e produzimos cinco milhões, o pedido é para que dê garantia de venda destes cinco milhões e o restante, se for o caso, que venha de fora”, reforçou.
João Luiz fala sobre estas reivindicações e porque elas podem ser atendidas. Segundo ele, usar a liquidez como carro chefe foi uma medida inteligente e necessária.
Acompanhe mais sobre a cultura e o mercado para o trigo na entrevista completa em vídeo em instantes na Casa de Notícias.
GERAL
Técnico do Deral fala sobre reivindicação de liquidez para o trigo brasileiro
Lideranças da região Sul estiveram na última semana em Brasília onde se reuniram com representantes do Ministério da Agricultura para, mais uma vez, reivindicar políticas públicas de incentivo para o plantio, mas principalmente para a comercialização do trigo. Para se ter ideia, é na região Sul onde está a maior concentração do plantio nacional. Os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná são responsáveis por 90% das quase seis milhões de toneladas produzidas no Brasil.
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