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GERAL

Carta do Internauta à Casa de Notícias

Moro na Rua 7 de Setembro, próximo à Ação Social. É praticamente impossível atravessar a Rua São João sem o risco de ser atropelado. É inadmissível que um cruzamento, próximo a duas escolas, tenha um trânsito tão violento como aquele. Levo 10 minutos só para atravessar essa rua. O sinal, que fica um pouco acima, não resolve em nada. Isso porque, no exato ponto do cruzamento, os automóveis – saindo da rotatória – já estão acelerados. Adicione a isso os carros que sobem e descem a Rua 7 de Setembro e por final coloque as pessoas tentando atravessar isso. Veja se é possível!

20/04/2012 - 15:34


Nos horários de maior movimento, a fila com os carros parados no semáforo chegam a duas quadras. Não pensem que isso torna mais fácil a travessia. Alguns corajosos se arriscam parando na faixa central, somente para ficar a mercê dos motociclistas e motoristas que, pelo jeito, não sabem que em faixa continua não é permitida a ultrapassagem. Lembram do corajoso acima que se aventurou ficando na faixa do centro? Ou ele teve que voltar para a calçada ou se revetiu de maior coragem ainda para não ser atingido por um dos automóveis das duas mãos, com a possibilidade bastante concreta de ser atingido por um terceiro, que é o carro que está vindo na direção contrária cujo motorista foi obrigado a jogar para a lateral da via – que por coincidência é bem o lugar que os que não são tão corajosos assim, ficam à espera da diminuição do trânsito.
Um fator que não podemos deixar de considerar é que a faixa etária da população da região onde moro é elevada, com boa incidência de pessoas idosas. Essas pessoas levam mais de 20 minutos para conseguir atravessar a rua. Conversando certa vez com uma senhora, ela me disse que anda seis quadras a mais, só para atravessar a rua! Veja só: ela anda seis quadras e depois volta as mesmas seis quadras só para achar um local mais seguro para atravessar.
E a Rua São João? Havia um antigo jogo de vídeo-game, no qual o jogador controlava um sapo que tinha de atravessar uma avenida cheia de carros e depois um rio com crocodilos. Se transpuséssemos esse jogo para a vida real, o cenário ideal seria a tentativa de atravessar a Rua São João.
Na minha opinião, essa esquina demanda um controle mais rigoroso do tráfego. Para que serve uma Secretaria de Trânsito que se limita a cobrar o estacionamento? E olha que nem isso ela faz direito. Os guardas que deveriam realizar tal trabalho dificilmente estão na rua. No frio eles não aparecem; no calor ou na chuva, muito menos. Aos sábados, eles aparecem de vez em quando e quando isso ocorre estão sempre andando em duplas ou trios. Na verdade o "andando" significa "ficar parado em uma sombra conversando". Se a Secretária de Trânsito quer saber como se deve trabalhar é só ir a Curitiba ou a Gramado, onde o pessoal que fiscaliza trabalha até às 20h sem se importar com as condições do tempo!
Voltando ao caso do “nosso” cruzamento, a melhor solução, ao meu ver, seria diminuir a quantidade de cruzamento. Hoje, a Rua 7 de Setembro tem duas mãos. Nesse ponto existe um cruzamento que dá acesso à direita e à esquerda em todos os sentidos. O trânsito ficaria mais ordenado se a rua tivesse apenas um sentido e se fosse colocado aquele sinal de pedestres que fica ao lado da catedral e que ninguém usa.
Sei do que estou falando porque passo por esse inferno desde que foi feito a rotatória na Avenida Maripá. Com a retirada dos sinais no cruzamento desta avenida com a São João e da São João com a JJ, o trânsito ficou mais rápido e aquele sinal que foi colocado perto do Incomar não resolveu esse problema.
Eu acho incrível – na verdade um milagre mesmo – que ninguém tenha sido ainda atropelado nesse cruzamento. E mesmo quase sou atropelado pelo menos duas vezes por semana nesse local. Faixa de pedestre? Até existe mas ninguém respeita. Se um automóvel faz a gentileza de parar para que o pobre transeunte atravesse, o risco aumenta porque o carro que estava atrás não faz o mesmo. Se for moto então tudo piora, pois elas andam na faixa central e aí... bem, lembra daquele corajoso que estava exatamente nessa faixa esperando por um trânsito menos selvagem?

Fernando Pitol Baptista

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