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O desenvolvimento econômico pleno necessita do envolvimento de todas as forças vivas da sociedade, defende Beto Lunitti

Que município queremos para hoje, amanhã ou daqui 20 anos? Que economia temos e que economia podemos ter? Que potencialidades o município tem? Quem são os atores que representam a nossa força produtiva que projetos têm? Que investimentos precisam ser feitos para alavancar nossa economia, gerar mais emprego e mais renda? Estas foram as perguntas que motivaram o Conselho de Partidos de Oposição a promover na próxima quinta-feira (26), no Auditório da Acit, às 19h30, o Seminário sobre o desenvolvimento econômico local e regional. O palestrante é o PHD em desenvolvimento regional, professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Jandir Ferreira de Lima.

23/04/2012 - 16:09


O presidente do PMDB - Diretório municipal de Toledo – Beto Lunitti explica que o Seminário faz parte do Programa Seminários para o Plano de Governo promovido pelo Conselho de Partidos – que tem como parceiros PSC, PSDC, PT, PDT, PMDB e PPL.

Beto Lunitti explica que o índice do IBGE – Censo 2010, que aponta que 44% dos domicílios de Toledo tem renda per capita de até um salário mínimo é consequência do modelo econômico colocado no município e que é preciso rever este modelo para ampliar a renda dos cidadãos. “Toledo pela suas potencialidades tem obrigação de ser referência regional e estadual em desenvolvimento e qualidade de vida para a sua gente. Apesar de estar aparentemente bem, a cidade ainda necessita urgentemente de ações estratégicas e ousadas em algumas áreas, entre elas o desenvolvimento econômico pleno e sustentado. Entendemos que esse desafio só poderá ser vencido com o envolvimento de todas as forças vivas da sociedade através do estudo, do diagnóstico, da organização, planejamento e muito diálogo”, defendeu Beto Lunitti. 

O professor Jandir Ferreira de Lima vai fazer um diagnóstico do desenvolvimento de Toledo e região, as potencialidades e fragilidades da economia local. Os desafios a serem superados para que Toledo tenha um futuro próspero, explicou o presidente do PMDB.

Beto Lunitti conta que o Conselho de Partidos fez um diagnóstico prévio, com seus especialistas em cada área e o Seminário é o momento de ouvir outros especialistas, estudiosos de cada tema. “É preciso cruzar os olhares de quem estuda, de quem atua em cada área, com as discussões que fizemos. Estes Seminários estão nos trazendo elementos novos, complementando o que tínhamos. Após a realização de todos os seminários tenho a certeza que teremos um excelente plano de Governo, pois tudo isso está sendo discutido com a sociedade, que está nos apontando os caminhos”.

O peemedebista relata que o tema “Desenvolvimento Econômico” nasceu não só das estatísticas, mas da convivência diária com as situações de estrangulamento do desenvolvimento. “As estatísticas negativas de desenvolvimento do município, da concentração de renda apontada pelo IBGE de que 44% dos domicílios de Toledo tem até um salário mínimo de renda per capita são consequências de uma política, de uma escolha que, ao nosso ver, foi equivocada. E esta percepção foi aumentando na medida em que fomos ampliando o diálogo com o setor produtivo, as entidades de classe e a sociedade civil organizada em geral”.

Para Beto Lunitti apontar os dados reais é uma obrigação de todo o cidadão que passa observá-los. “Dizer que o desenvolvimento do município foi negativo é um dado da realidade, confirmado pelas estatísticas do Instituto Firjan, ou a concentração de renda confirmada pelo IBGE, mas não significa que não vemos as coisas boas que acontecem no município, ao contrário, as vemos e acreditamos que podemos melhorar e muito desde que a lógica do investimento público seja invertida”.

Este é o segundo Seminário realizado pelo Conselho de Partidos de Oposição. O primeiro foi no dia 17 de março e o tema abordado foi Saúde Pública, na época a consultora Lenir Zimermann falou sobre a criação do SUS, as responsabilidades dos entes e sobre a importância de se investir em prevenção. A consultora falou aos partidos que o melhor investimento que um governo pode fazer é fortalecer a atenção básica, pois é o caminho para diminuir as filas e a alta procura por especialistas e emergências.

Por Selma Becker 

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