Segundo Vladmir França, coordenador do evento estadual, a Economia Solidária é regida por três princípios: “Solidariedade, cooperação e autogestão”, afirma. “Nós valorizamos os cidadãos como os atores principais. Queremos que eles sejam empreendedores, fugindo do presidencialismo e dando voz a coletividade”, completa.
A artista plástica Ana Eloisa Alves, de Curitiba, explica que os encontros que estão acontecendo nas macrorregiões do Paraná são uma prévia para o encontro estadual em maio. “Além de participar da 5º plenária em Brasília, onde será descoberto se o movimento se tornará lei federal e estadual”, afirma. “O movimento nos ajuda muito, desde o cálculo dos preços dos produtos até o design das embalagens. Assim, somos os nossos próprios patrões”, completa.
A artesã cascavelense Lurdes Helfer, acredita que o movimento é jeito novo de ver o mundo. “A Economia Solidária contraria a forma capitalista de trabalhar. Eu sou dona do meu trabalho e faço o que acho bom para minha família e para mim. Hoje tenho qualidade de vida e gero uma boa renda para meus filhos”, garante a artesã.
O evento também elegeu 28 delegados para representar a região no V Encontro Estadual e na 5ª Plenária, sendo 14 representantes de empreendimentos econômicos solidários, sete de entidades de apoio e de fomento do movimento e sete gestores públicos estaduais e municipais.
Segundo informações do Ministério do Trabalho, a Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem exploração, sem levar vantagem, sem destruir o meio ambiente. Cooperando ou não, o objetivo principal é a valorização e o estímulo ao empreendedorismo do ser humano, sem intuito capitalista.
Da Assessoria
