Em reunião na sede da SETI (Secretaria de Estado Tecnologia e Ensino Superior), o secretário Alipio Leal Neto apresentou aos dirigentes sindicais uma contraproposta a ser avaliada e receber alterações de um grupo de trabalho, que será formado por membros dos sindicatos, da SETI e do Departamento de Recursos Humanos.
Esse grupo deverá finalizar a proposta até o dia 23 de maio. Somente após essa data, a contraproposta passará pela aprovação das Secretarias da Fazenda e Planejamento e, posteriormente, encaminhada à Assembleia Legislativa.
O resultado da reunião frustrou a expectativa dos integrantes dos sindicatos, que esperavam uma contraproposta concluída para ser apresentada à categoria de servidores nas assembleias já convocadas para o dia 26 de abril nas universidades paranaenses.
Além de avaliarem como um retrocesso, os dirigentes sindicais ficaram preocupados como declarações do secretário que condicionou qualquer alteração na carreira técnica ao aumento da arrecadação do Estado. O secretário informou que é preciso esperar o fechamento do 1º quadrimestre do ano, em 30 de abril, e que o governo já estaria no limite prudencial com folha de pagamento dos servidores.
A contraproposta a ser modificada pelo grupo de trabalho, conforme dados repassados pelo governo, trará um impacto de R$ 4 milhões ao mês para o Estado.
Neste instante, os representantes dos sindicatos de trabalhadores das IEES (Sinteoeste, Sinteemar, Sintespo, Sintesu e Assuel) discutem os prós e contras dessa contraproposta para levar aos servidores técnicos nas assembleias.
A assembleia convocada pelo Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná) acontecerá no auditório da Unioeste, campus Cascavel, e no Hospital Universitário, à partir das 14 horas desta quinta-feira (26/04).
