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GERAL

Lâmpadas recolhidas são levadas a empresa de reciclagem em Curitiba

Mais de 17 mil lâmpadas fluorescentes inservíveis foram encaminhadas para a empresa de Curitiba Mega Reciclagem, na manhã desta quarta-feira (22). O material estava sendo depositado no Parque Urbano Frei Alceu, onde aguardava para ser recolhido.

22/12/2010 - 15:17


As lâmpadas foram recolhidas através de uma campanha da Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Associação Brasileira de Indústrias de Iluminação (ABILUX), que tinha como objetivo uma destinação correta das lâmpadas. “Foi feita uma campanha envolvendo instituições, escolas públicas e privadas, empresas e residências. Representantes destas levaram as lâmpadas queimadas ao parque de 16 a 19 de novembro”, informa o engenheiro civil da secretaria municipal do Meio Ambiente e responsável técnico pelo aterro sanitário, Flávio Scherer.

Conforme Scherer, a lâmpada passará por um processo de descontaminação, no qual o mercúrio e o vidro são separados. “O mercúrio, metal pesado, prejudicial ao meio ambiente e à saúde do ser humano, será encaminhado a um aterro industrial, e o vidro para indústrias de cerâmica”, explica o engenheiro.

Esta é a primeira vez que uma campanha como esta é realizada no município. “Como as lâmpadas contêm mercúrio, não podem ser encaminhadas ao aterro sanitário, pois ele contamina o meio ambiente. Muitos estocam em suas residências e empresas, ou dão um destino incorreto a elas, colocando junto a outros resíduos, como o lixo doméstico”, diz.

O objetivo da campanha era recolher no município 40 mil lâmpadas. “ Infelizmente não atingimos a meta justamente por ser algo novo e muitas pessoas não conservaram direito as lâmpadas, quebrando-as e misturando ao lixo doméstico. A nossa expectativa é que no próximo ano tenha alguma campanha nesse cunho, pois é dada a destinação correta ao material, não poluindo o meio ambiente, e as pessoas ficam satisfeitas, pois muitas empresas, principalmente de materiais elétricos e residências – conscientes da gravidade do problema ao destinar incorretamente as lâmpadas - tinham estocadas e não havia mais espaço para guardá-las”, complementa Scherer.

De acordo com o engenheiro, as pessoas devem continuar guardando as lâmpadas em lugar seguro e bem conservadas. “Para o próximo ano o município terá o Ecoponto, onde será possível fazer a destinação correta das lâmpadas e de outros materiais que não podem ir ao aterro sanitário”, finaliza o engenheiro.

 

Da Assessoria - Toledo

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