Após o curso, os produtores juntaram-se a outros cerca de 250 bovinocultores, para participar do “Dia de Campo”, na Granja da Família Lawich, onde foram apresentados, na prática, os resultados das discussões feitas no curso.
Conforme o produtor Luís Miguel Nassi, é importante os bovinocultores acompanhar as novidades e buscar novas informações. “Sou produtor de leita há um ano. Procuro buscar informações para garantir, sempre, a qualidade e a melhoria do produto”, explica Nassi, que é bovinocultor em Tupãssi. A busca pela informação, novidades e melhorias na produção leiteira é uma necessidade manifestada pelo próprio produtor.
Segundo a médica veterinária da Secretaria de Agropecuária, Eliane Sperafico, o curso foi definido com base nas dificuldades apresentadas pelos produtores em suas propriedades. “Hoje, por mais que eles ainda mantem a produção tradicional, oriunda dos pais e avós, os produtores estão querendo aprimorar algumas técnicas, estão quebrando paradigmas, buscando melhoria para a produção”, explica Eliane. “A escolha dos temas e a realização do curso foi uma necessidade e pedido dos bovinocultores”, acrescenta a veterinária.
Sobre a participação, Eliane destaca que estes 40 produtores estão buscando, além de melhorias técnicas para a produção, o conhecimento para gestão, organização e administração da propriedade.
Um dos instrutores do curso, Severino Antunes Bezerra, administrador e médico veterinário da EMATER, destaca que os bovinocultores estão buscando cada vez mais ferramentas para gestão da propriedade. “Um destes instrumentos são os cursos e capacitações que eles participam. Para uma produção ter sucesso é preciso planejamento. Para isso, é importante que o produtor procure informações sobre gestão, organização e administração da produção”, ressalta. “Essa dificuldade de aceitação e de inovação da propriedade é um paradigma que vem do passado, onde os pais e avós destes produtores tinham um conhecimento e isso se manteve”, explica.
O técnico Edu Fritzen ministrou o curso de dimensionamento de equipamento de ordenha, onde abordou o manuseio, equipamento correto e agilidade no uso da peça. Para ele, quando o produtor procura conhecimento, ele visa melhorias. “Saber como funciona todo o processo, desde a maneira correta de manejo de alimentação, a reprodução, ordenha, por exemplo, faz com que se tenha uma produção de qualidade, trazendo lucros. 80% dos problemas que acontecem na produção é por falta de informação”, aponta.
O curso e o Dia de Campo é uma realização da Secretaria Municipal de Agropecuária e Abastecimento e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), com apoio do Sindicato Rural e dos Trabalhos de Toledo e Condomínios de Inseminação Artificial.
Da Assessoria - Toledo
