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SAÚDE

Eliminação da esquistossomose é o novo desafio da OMS

Mais uma ação prioritária para o Brasil foi aprovada na Assembleia Mundial da Saúde, realizada em Genebra, na Suíça. A Organização Mundial da Saúde (OMS) acatou, na última semana, resolução que determina o desenvolvimento de ações para a eliminação da esquistossomose, doença transmissível que atinge 200 milhões de pessoas no mundo. A decisão contempla a implementação de ações de saúde – como prevenção, controle e acesso a medicamentos – em articulação com outros setores, de forma a abranger, por exemplo, saneamento básico, e conscientização e educação das populações.

27/05/2012 - 12:05


O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destacou a importância da resolução. "É essencial que as metas internacionais de saúde estejam alinhadas, sempre que possível, com os objetivos do Brasil. A esquistossomose está presente em 19 estados brasileiros, e é endêmica em 9. Essa é uma realidade que já estamos enfrentando, e a priorização pela OMS vem para fortalecer ainda mais nossos esforços", declarou.
No Brasil, as estratégias de vigilância e controle da esquistossomose buscam reduzir a ocorrência de formas graves e óbitos e da prevalência da infecção e indicar medidas para reduzir o risco de expansão da doença. O Ministério da Saúde desenvolve várias ações preventivas, como o diagnóstico precoce e tratamento, vigilância e controle dos hospedeiros intermediários, ações de educação em saúde e recomenda intervenções em saneamento.
Só no ano passado, a vigilância da esquistossomose e geohelmintíases recebeu reforço financeiro de R$ 3,2 milhões, repassados pelo Ministério da Saúde aos municípios com prevalência acima de 10% para esquistossomose e 20% para geohelmintíases, considerados como prioritários.
Em julho deste ano, o Ministério da Saúde lança o “Plano Integrado de Eliminação da Hanseníase como Problema de Saúde Pública e enfrentamento das Doenças em Eliminação 2011-2015”, que vai promover ações também voltadas para o combate à esquistossomose e geohelmintíases no país por meio do tratamento coletivo de comunidades em áreas de risco.

Do Ministério da Saúde

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