Lançado em março deste ano pela presidente da República, Dilma Rousseff, o programa oferece apoio técnico e financeiro aos estados e municípios para implementação de políticas de ensino. “Em vários assentamentos não existem escolas ou elas funcionam de forma muito precária. Portanto, o programa, além de construir novas escolas, vai auxiliar na recuperação de muitas delas. Assim, esta discussão serve para nos aprofundarmos nas diretrizes, e sabermos como vamos encaminhar, aqui no Paraná, as políticas de educação no campo, por meio deste importante programa”, disse o parlamentar.
O deputado destacou ainda que outras audiências públicas sobre o tema já foram realizadas e destacou a importância do envolvimento de órgãos federais e estaduais para assegurar o melhor aproveitamento do programa no estado. Para o secretário de Estado da Educação em exercício, Jorge Eduardo Wekerlin, a audiência permite ainda o maior diálogo sobre a necessidade de consolidar políticas públicas no campo. “Existe um reconhecimento por parte do Governo do Estado e da Secretaria de que a educação no campo é um tema extremamente importante e necessário, pois há um movimento de apoio aos trabalhadores em busca de melhorias, não apenas para fixar estas pessoas no campo, mas para dar a elas condições adequadas de vida. Estamos fazendo um planejamento com os movimentos sociais para colocarmos em prática este programa”.
Oportunidade – Segundo o representante da Coordenação Estadual do MST, Roberto Baggio, a reunião vai permitir que o Paraná possa avançar e efetivamente ser contemplado pelas possibilidades do Pronacampo. “Foi uma reunião de trabalho, tendo como foco o aproveitamento completo das oportunidades que serão geradas pelo programa. Por isso é fundamental pensar e estruturar os espaços para a educação, buscando a construção de um tecido social. Queremos trabalhar pelas metas do Paraná”.
Já o coordenador geral da Educação no Campo, do MEC, Antônio Lídio de Mattos Zambom, defendeu a proposta de atuação conjunta, envolvendo o poder público em todas as esferas, bem como a própria sociedade, na busca das diretrizes de inclusão e resgate social das famílias já estabelecidas pelo Pronacampo. “O programa vem de uma necessidade de atender as demandas de ensino dos movimentos sociais. Construímos coletivamente com as entidades que representam estas necessidades. Existe uma dívida histórica com a educação no campo. E o Pronacampo é um conjunto de ações continuadas para melhorias na estrutura, na gestão pedagógica e de inclusão, numa proposta macro de interação”.
Fonte: Assessoria de Imprensa
