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SAÚDE

Farmácia participa de campanha de arrecadação de medicamentos vencidos

Remédios são essenciais para resolver os problemas de saúde, mas depois que a enfermidade passa, normalmente sobra comprimido nas caixas, xarope nos vidros e até ampolas de injetáveis. Tudo isso geralmente fica guardado nos armários até perder a validade. Quando vencidos, esses medicamentos são jogados fora e seus resíduos podem contaminar o solo e a água quando descartados no lixo comum ou na rede de esgoto. O problema é que boa parte da população não sabe disso.

05/06/2012 - 06:35


Com o objetivo de orientar a comunidade sobre essas situações, o curso de Farmácia e o Prove (Programa de Valorização da Educação) da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Toledo, em parceria com as farmácias Menino Deus, realizaram uma campanha para recolher essas ‘sobras’ de medicamentos.
As farmácias Menino Deus, que foram os pontos de recolhimento, divulgaram na mídia os objetivos e as propostas da campanha, conclamando a população para participar. O resultado foi considerado bom. Aproximadamente 80 quilos de medicamentos foram recolhidos.
Na sequência, estudantes de Farmácia entraram em cena para fazer a triagem dos medicamentos. Tudo foi encaminhado para a Farmácia Escola do Município para o devido descarte.
“O consumidor não pode devolver os remédios para as drogarias e farmácias, pois elas não têm obrigação legal para aceitá-los. Uma das alternativas para evitar o descarte incorreto seria a criação de pontos para coleta dos remédios vencidos para que sejam encaminhados para o descarte adequado”, explica a professora Lígia Rejane Reimann, que supervisionou o trabalho dos estudantes.
Evitar problemas de saúde tomando remédios vencidos e dano ao meio ambiente é a principal proposta da campanha. “Tomar as devidas precauções é necessário, pois quando ingerido de forma incorreta, sem prestar atenção na data de validade, o medicamento pode causar intoxicação; e quando se descarta o medicamento com o lixo doméstico, que é levado para os aterros, ele contamina o solo e a água, por isso é necessário”, explica a coordenadora do curso, professora Tatiane Shioji Tiuman.

Da Assessoria

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