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GERAL

O desafio é resgatar a cultura cooperativista, afirma diretor da Caciopar

A Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) elegeu a nova diretoria. O arquiteto Mario César Costenaro é o novo presidente. Como ele, outros toledanos fazem parte da diretoria: Narciso Müller, como 1º Tesoureiro e Claudenir Machado, Proteção ao Crédito e Rogério Oliveira, no Conselho Fiscal. O empresário Marcos Cesar Sanches assumiu a coordenadoria de Cooperativismo. Para ele, o desafio desta pasta será diário. Ele lembra que para quem é associativista, o Cooperativismo está sempre na pauta das reuniões. “As sociedades sustentáveis do velho mundo, americana, canadense possuem uma atividade econômica baseada no cooperativismo, onde pode realmente congregar o maior número de pessoas dentro de ações empreendedoras e não fica muito volátil”. 

10/06/2012 - 09:48


Sanches disse que por muitos momentos o capital não possui o compromisso com a empresa nascedoura ou com a sua região de origem. Por sua vez, o Cooperativismo assume o papel de prezar – principalmente – pelo ingressamento das pessoas em um determinado contexto. “Nesta diretoria vou procurar contemplar o crescimento de cooperativas em áreas que possam ser interessantes para a região. Se analisarmos as grandes cooperativas de produção do Paraná e da região Oeste existe uma previsão de crescimento muito grande. Inclusive físico, de produção e de associados, isto tudo temos que provocar o debate para verificar se não contemplaria até o nascimento de outras cooperativas de crescimento, de serviço, de colaboradores para ingressar neste processo de crescimento do próprio cooperativismo”.

Sanches complementa que a economia da região Oeste do Paraná é forte, principalmente no setor agropecuário por causa do cooperativismo. “Nós do Oeste temos uma base econômica e de emprego muito grande. O cooperativismo de crédito cresce a passos largos e se estabilizou bem no Paraná, onde tinha uma boa base do Sicredi. Por sua vez, o Sicoob demonstra crescimento acima da média do mercado financeiro nos últimos anos e a tendência é de se solidificar no Paraná. Por isso, que estamos na Caciopar para desenvolver um pequeno trabalho e quem sabe fazer com que algumas cooperativas e setores estratégicos possam nascer”.

No entanto, para o diretor, o desafio é resgatar a cultura cooperativista que ficou prejudicada com a falência da Coopagro. “Aquilo deixou uma falência muito grande em todos os agricultores que eram associados, e, consequentemente, serviam ou tinham relação com a cooperativa de alguma maneira, mas o sucesso de outras cooperativas em cidades vizinhas demonstra que cenário pode ser revertido. Nós precisamos conscientizar o paranaense e o toledano para terem a simpatia e a consciência de que podem se cooperativar com determinados setores, crédito ou produção”.

Sanches disse que diante deste cenário a Caciopar e a Amop podem identificar estas lacunas para incentivar o cooperativismo na região.

Por Graciela Souza 

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