A possibilidade de avanço escolar mediante verificação do aprendizado está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96), mas o Paraná não dispunha de um programa que normatizasse iniciativas do gênero. No começo desde mês, a Secretaria da Educação publicou uma instrução que estabelece o PPA e orienta escolas e Núcleos Regionais de Educação para a elaboração de estratégias para implantação e execução do programa.
O programa foi precedido de um projeto-piloto iniciado em 2011 em 15 escolas estaduais, que resultou na reclassificação de 996 estudantes.
Agora, a intenção é ampliar a iniciativa para todo o Estado. De acordo com a superintendente da Educação, Meroujy Cavet, nas escolas que aderirem ao programa os alunos em situação de distorção idade/série passarão por avaliações escritas, que determinarão se têm condições de ser reclassificados. Outra exigência do programa é a participação dos pais ou responsáveis, que deverão assinar termos se comprometendo a acompanhar os estudos.
PILOTO
O Colégio Estadual Prefeito Carlos Massaretto, em Apucarana, participou do projeto piloto no ano passado. Após as avaliações, cerca de 30 alunos foram reclassificados para séries correspondentes às idades.
Um deles é Flávio Henrique Lazaro, 15 anos, que cursou o 6º ano em 2011. Após participar do Plano de Atendimento Personalizado, ele passou para o 8º ano. “Para mim foi muito importante essa mudança. As aulas foram bem variadas e consegui recuperar os conteúdos”, disse.
Denis Pires Costa, 14 anos, que passou da 5ª série para o 8º ano. “Eu estava com dificuldade para estudar com alunos mais novos. Com o plano vi a importância dos estudos. Me senti valorizado”, contou.
Da AE Notícias
EDUCAÇÃO
Secretaria da Educação lança plano para alunos com atraso escolar
A Secretaria de Estado da Educação acaba de instituir um plano para estimular as escolas da rede pública estadual a oferecer programas de reclassificação de alunos com atraso escolar. O Plano Personalizado de Atendimento (PPA) é destinado a alunos de ensino fundamental e médio que apresentem dois ou mais anos de defasagem idade/série. A proposta é corrigir as distorções por meio de estudos independentes e avaliação do aprendizado, com acompanhamento da família.
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