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GERAL

Welter defende incentivos para a suinocultura

Durante seu pronunciamento na sessão ordinária de terça-feira (12), o Deputado Estadual Elton Welter chamou atenção para a situação enfrentada pelos suinocultores paranaenses. Ele defendeu a criação de uma política que atenda as necessidades enfrentadas pelos produtores. A política fiscal diferenciada de outros estados e a disparidade entre o custo de produção e a cotação no mercado prejudicam o setor.

13/06/2012 - 11:40


Welter mencionou que a queda das exportações para países como a Rússia e Argentina, tradicionais mercados para a carne suína, diminuiu de tal forma a renda dos produtores que obriga hoje os criadores de suínos a pagarem as dívidas entregando bens e matrizes. “Hoje um produtor chega perder cerca de R$ 45 por animal terminado. Essa é uma situação insustentável que precisa ser resolvida emergencialmente”, pediu.
Por outro lado, os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, estão praticando uma política fiscal diferenciada que diminui a competição. ”Há mais de um ano a suinocultura do Paraná tem acumulado prejuízos em função da disparidade entre o custo de produção do quilo de suíno e sua cotação no mercado”, destaca.
Welter declarou que os suinocultores defendem a taxação dos animais vindos de outros estados. Outra medida pode ser enxugamento do excedente de carne suína no mercado e o incentivo, acompanhada da manutenção de estoques reguladores suficientes de milho e farelo de soja com preços competitivos para a suinocultura do Paraná.
O deputado defendeu a implantação de um sistema de controle da atividade de suinocultura, impedindo qualquer aumento significativo de produção de partes de integrados ou produtores independentes, liberando somente após a comprovada garantia de venda do produto final.
Welter destacou que tem acompanhado as reivindicações do setor e que uma reunião deve ser realizada com as Secretarias da Fazenda e Agricultura nos próximos dias. “Não podemos deixar nossos produtores nessa concorrência injusta. As ações precisam ser rápidas para que o setor não sofra ainda mais com a falta de incentivos”, esclarece.

Da Assessoria

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