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GERAL

Resultado do Liraa diminui 1,4% em Toledo, mas diretor adverte cidadão para a limpeza do quintal

Nem as temperaturas baixas registradas na última semana não foram um indicativo para o fim do mosquito da dengue em Toledo. Durante esta semana, os agentes de combate a endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Toledo anteciparam a realização do 3º Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (Liraa). Conforme o diretor do Setor de Combate a Endemias, Selídio Schimidt, o levantamento aconteceu nesta semana devido os casos registrados no Município ainda serem altos. Schimidt disse que o resultado do 3º Liraa foi de 3,5%, ou seja, 1,4% menor que abril quando totalizou 4,9%. Em janeiro havia sido 2,6%. No entanto, todas estas estatísticas ainda são altas com relação ao índice preconizado pelo Ministério de Saúde que é no máximo 1%.

15/06/2012 - 12:35


Nos primeiros dias de maio, o Município contabilizava 29 casos de dengue, destes 14 autóctones e 15 importados e aguardavam resultados de exames 16 casos suspeitos. Neste último Liraa, já são 147 casos confirmados, sendo 6 importados e 141 autóctones. Conforme Schimidt, a campanha de combate a dengue é realizada há mais de 20 anos e a população não pode afirmar que não tem conhecimento de como acontece a proliferação do mosquito que são em caixas d’água, pneus ou qualquer local que possa acumular água e fique exposto ao meio ambiente. No entanto, o diretor destaca que o grande vilão ainda é o vaso de planta.

Proliferação
No 2º Liraa, de acordo com Schimidt, o bairro que havia maior proliferação do mosquito foi o Jardim Porto Alegre. Na época totalizou 15%. “Nós reforçamos o trabalho naquele local e conseguimos diminuir este índice para 6%. A partir deste semestre, a equipe de combate a endemias fará arrastões em outras localidades para melhorar os resultados”. Ele complementa que no 3º Liraa, o local com o maior número de focos do mosquito foi o Jardim Maracanã com 21%.

Multas
O diretor ainda destaca que o trabalho de orientação e visita realizado pelos agentes não é o suficiente para conscientizar a população. Diante disso, o setor iniciou a aplicação de multas. Selídio Schimidt disse que somente neste ano já foram emitidas 190 multas. “A sociedade precisa manter seus quintais limpos e, principalmente, ter o cuidado com materiais que possam reter água para futuramente não serem um agente dissiminador do mosquito. As pessoas ainda podem auxiliar no trabalho dos agentes colaborando com as visitas em suas residências. A princípio, o agente vai orientar este cidadão para manter limpo o local”.

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