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GERAL

Toledo 2030: Diagnóstico vai traçar ações apontadas pela população e empresários para o desenvolvimento do Município

 O Projeto de Pesquisa Toledo 2030 busca identificar as deficiências a serem superadas e ações que promovam o desenvolvimento de diversos segmentos do Município no futuro, mas baseadas nos anseios da população e dos empresários da cidade. Toledo 2030 é desenvolvido – desde 2010 - por pesquisadores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR) e Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT). Diversas sugestões foram elaboradas e discutidas pela população, especialistas e lideranças de vários setores. Nesta sexta-feira (15), o presidente do Conselho do Meio Ambiente, Robert Rickson, reuniu-se com alguns conselheiros para apresentar algumas demandas do grupo. Um documento será formatado e entregue na próxima terça-feira (20). O secretário executivo e também um dos coordenadores do projeto, Otemar Plec, disse que uma carta de compromisso será elaborada e apresentada para a população e aos candidatos a prefeitos e vereadores. A logística deste processo também será discutida na terça. 

15/06/2012 - 15:02


Projeto

O presidente do Conselho do Meio Ambiente, Robert Hickson, disse que as pessoas atuam no projeto estão comprometidas com o desenvolvimento de Toledo de forma sustentável para as futuras gerações. “A Universidade desenvolveu um questionário, o qual foi distribuído em diferentes bairros, níveis sociais e faixas etárias da cidade. As respostas foram copiladas em um diagnóstico. No segundo momento, o questionário foi aplicado para alguns empresários do Município. Na sequência, os dados foram copilados e cruzados com os da população. Diante deste cenário, a equipe procurou representante de cada segmento, como segurança, saúde, meio ambiente entre outros para também fazerem sua contribuição”.
Rickson complementa que a informação foi repassada aos conselheiros do meio ambiente, os quais enviaram suas propostas por email ou participaram da reunião desta sexta-feira. “Os novos dados serão copilados para serem agregados no documento final que está sendo elaborado pelo IDR juntamente com a Unioeste. O documento tem como finalidade dar uma diretriz do que a população de Toledo quer dos novos administradores Municipais e Legislativos”.
Ações
Conforme o presidente do Conselho do Meio Ambiente, Robert Ricskon, há uma carência de ações para na educação ambiental; a população anseia por parques diferenciados, os quais sejam mais naturais e menos urbanizados; a sociedade também demonstra preocupação na parte viária e ambiental. Rickson explica que o número de veículos (automóveis e motocicletas) é crescente em Toledo. Diante disso, a população solicita mais locais de ciclovias. “Os cidadãos ainda anseiam por uma reurbanização ecologicamente correta próximo aos rios de Toledo; as pessoas ficam preocupadas com a arborização, por isso, o Conselho aprovou o Plano de Arborização de Toledo, entre outras questões”.
Outra proposta destacada pelo presidente do Conselho do Meio Ambiente é adotar uma política de redução dos resíduos. “As pessoas questionam a questão da reciclagem. O volume de recolhimento deveria ser maior. O Conselho propõe que se recolha mais, porém que haja uma política para isso, porque é preciso tentar diminuir o volume do material desnecessário”.
Rickson comenta que as propostas apresentadas pelos conselheiros serão sintetizadas em eixos e ações. “Dentro da área ambiental deveremos sintetizar cinco grandes eixos que vão abranger o que foi proposto. Se os candidatos acatarem o nosso documento, o Conselho está aberto para realizar uma conversa de como poderá agir na execução do projeto”.
Fiscalização
Robert afirma que a atribuição do Conselho do Meio Ambiente é fiscalizar as ações dos Poderes Públicos Municipal, Estadual e Federal no âmbito de Toledo. “Se existe uma política que se tornou Lei e não está sendo cumprida, o Conselho tem a obrigação de cobrar. Muitas pessoas são pouco politizadas. Por exemplo, se questionar uma determinada pessoa porque votou em tal candidato ou qual era o seu plano de governo, ela não vai lembrar. Nós – como fazemos parte de um Conselho – temos a obrigação de saber dentro dos planos deles o que compete a área ambiental e cobrar para que seja cumprido. Os conselheiros trabalham de graça para que Toledo tenha uma condição de vida melhor”.
Por Graciela Souza
 

 

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