São vários os fatores que contribuem para o desenvolvimento de produtos à base de peixe, entre eles, necessidades de carne leve; aperfeiçoamento no processamento, no armazenamento e no marketing e, aumento da demanda por produtos de preparo fácil e rápido. No caso, o fiambre é o famoso presunto cozido, preparado e condimentado para se comer frio. O projeto será desenvolvidos nos laboratórios do Grupo de Estudos de Manejo na Aquicultura (GEMAq), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Toledo.
A ideia de produzir o fiambre à base de pacu, segundo Moore, é uma forma de tentar inserir o pescado na mesa do consumidor e em artigos encontrados o fiambre é um alimento muito consumidor pelos brasileiros. “O fiambre surge como uma opção para fazer com que o brasileiro consuma peixe. O fiambre de pacu é um produto que não está presente no mercado e esta espécie é a que possui melhor desenvolvimento na região. A princípio a pesquisa será realizada somente com o pacu e, a partir dos resultados, faremos a experiência com outros peixes”. Ele ainda acrescenta que o fiambre é uma forma do brasileiro consumir mai peixe e melhorar a sua qualidade de vida.
Pesquisa
Moore explica que parte da revisão bibliográfica está concluída. Neste momento, ele tenta estabelecer as porcentagens corretas dos ingredientes para produzir o fiambre. “Acredito que o fiambre e as análises serão feitas neste mês e em fevereiro. Precisamos adequar a receita à legislação”.