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SAÚDE

Sindicato dos servidores leva documento a conselho e pede solução para impasse em escala de trabalho dos motoristas da secretaria de Saúde

Estiveram na reunião do Conselho de Saúde do município, representantes do sindicato dos servidores públicos de Toledo (Sertoledo) para entregar um documento exigindo soluções da secretaria de Saúde para a organização das escalas de viagens dos motoristas que transportam pacientes para outras cidades a mando do município. Além disso, o documento ainda requer que a secretaria regule os horários de trabalho, rodízio para a realização de horas extras entre todos os motoristas com "critérios objetivos", seguro para o motorista e veículo, pagamento antecipado das diárias e que seja publicado, em mural, a tabela com as escalas com os nomes de todos os motoristas. A ex-secretária Denise Liell, alegou os pedidos do sindicato serão analisados junto a secretaria de Saúde e Recursos Humanos. 

28/06/2012 - 09:21


De acordo com o presidente do Sertoledo Amauri Link, a clareza de critérios quanto aos questionamentos levantados no documento é a forma de se evitar perseguições aos motoristas. Segundo Link, depois que alguns funcionários pediram que suas horas extras acumuladas fossem pagas pela secretaria, estes começaram a não ser chamados para fazer as viagens que rendem horas extras e por consequência um dinheiro a mais que os seus ordenados. Um motorista da secretaria de Saúde de Toledo recebe o salário inicial de R$ 749. 

 

Quando questionado pela mesa do conselho se as queixas apresentadas estavam atrapalhando o atendimento junto a população o presidente do SerToledo exaltou a dedicação dos funcionários. "Aí temos que dar um voto de louvor aos motoristas que mesmo com todos os problemas não deixam de atender a população. Mas os motoristas são seres humanos e precisam que seus direitos sejam respeitados". 

 

A ex-secretária garantiu que a secretária de Saúde não tem como aumentar o salário dos servidores. Disse ainda que hora extra não é para substituir salário, mas para compensar o motorista pelas eventuais horas trabalhadas a mais. "A hora-extra não é salário, é um extra. É um serviço extra que não deve ser a regra, deve ser a exceção". Liell também comentou que o número de 26 motoristas que possuí o quadro de motoristas da secretaria é suficiente para suprir a demanda. A ex-secretária alegou que a solicitação do sindicato só chegou a secretaria no último dia 22, e por isso a nova tabela não está pronta. "Vamos analisar a proposta do sindicato, tentar encaixar dentro do que o RH passou pra gente e chegar a uma solução", finaliza.

 

Por Maurício de Olinda 

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