*demanda crescente de alimentos pelos países que formam o grupo dos BRICs, liderados é claro pela China e prestes a ter adesão de um novo “sócio” que é a África do Sul;
*consolidação de um dólar mais fraco em relação a outras moedas importantes, especialmente o euro, refletindo diretamente nos movimentos dos fundos de investimentos, que nesses casos sempre migram para papéis atrelados às commodities em geral, com destaque para os grãos, fator que tem sido responsável especialmente a partir de 2008 por grande parte da liquidez destes produtos;
*valorização extraordinária do milho no mercado internacional face à demanda inesperada da China pelo grão, porém, explicável pela melhora da renda neste país, com consequentemente aumento no consumo de carnes, a suína sempre se destacando.
*ficou claro no ano de 2010 que a variável clima associado a uma maior liquidez de todos os grãos, deverá influenciar ainda mais o sobe e desce dos preços, que no curto prazo deverá ser uma constante.
Sendo assim, será crucial o produtor estar bem informado, contudo, no tempo em que a dinâmica da atividade exige, agora, mais do que nunca, acredito que isto fará a grande diferença na hora de fazer a conta simples de subtrair as despesas do faturamento bruto. Sinto que teremos muito a interagir com vários agentes do agronegócio. Certamente vai valer muito a pena.
João Luis Raimundo Nogueira
Técnico do DERAL/NR TOLEDO