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GERAL

Sebrae CDT-AL estreita relações com entidades da União Europeia

Há cerca de dois meses, entidades representativas do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile têm mantido contato com entidades da União Europeia. O objetivo é trocar informações sobre boas práticas de atuação e cooperação técnica em regiões de fronteira, o que, na avaliação do diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, tem sido uma experiência bastante positiva.

04/07/2012 - 08:14


Na primeira quinzena de junho, representantes de nove instituições fronteiriças estiveram em Foz do Iguaçu, para um workshop a convite do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias para a Integração Transfronteiriça de Micro e Pequenas Empresas do Mercosul e América Latina (Sebrae CDT-AL). Iniciativa do Sebrae Nacional, executada pelo Sebrae/PR, o CDT-AL fortalece os laços de integração, cooperação e transferência de tecnologias em favor dos pequenos negócios do Mercosul e América Latina. Sua sede, em Foz, funciona dentro do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI).
Para Agostini, a cooperação com entidades europeias é uma maneira inteligente de promover o desenvolvimento em regiões transfronteiriças, muitas delas, no caso da América Latina, marcadas por dificuldades e ausência de políticas eficientes de fomento ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas. O diretor cita a cooperação do Sebrae/PR com a Região da Emilia-Romagna, na Itália, como um exemplo bem-sucedido de aprendizado mútuo.
O consultor do Sebrae CDT-AL, Luiz Antonio Rolim de Moura, lembra que, recentemente e por intermédio do Ministério da Integração Nacional, instituições que trabalham em favor das relações de fronteira na América Latina participaram de missão à Europa, a convite da AEBR (Association of European Border Regions, em inglês). "A missão aconteceu em maio e pudemos conhecer trabalhos europeus de integração transfronteiriça e, nesse mês de junho, houve a oportunidade das instituições europeias conhecerem nossas práticas relacionadas ao empreendedorismo", destaca.
Ainda de acordo com o consultor, os representantes de instituições brasileiras que visitaram as fronteiras de países europeus, mais especificamente França, Espanha e Portugal, puderam, no encontro em Foz, colaborar com ideias para a melhoria dos projetos já existentes.
"Temos experiência no que diz respeito à troca de tecnologias e apresentamos contribuições aos projetos europeus. A Europa tem uma cultura de cooperação diferente do que acontece na América Latina e a troca de experiência pode ser positiva para ambos os lados", diz Orestes Hotz, gerente regional do Sebrae/PR no oeste do Estado.
As fronteiras europeias, explica Hotz, têm ótimas ações de apoio e capacitação de agentes de fronteiras, tais como prefeituras, governos ou iniciativa privada. "Além disso, aplicam ações e gestão de fronteira compartilhada em segmentos diversos: cultura, educação, desenvolvimento empreendedor e arranjos tecnológicos." Já a experiência na América Latina trata de ações de gestão em ambientes complexos.
"Nossos projetos independem de marcos legais próprios e fluem mesmo num ambiente difícil, ao contrário do que acontece na Europa, onde tudo é mais normatizado. Conosco, eles aprendem a atuar em momentos de crise econômica entre os países, por exemplo. O forte, na nossa fronteira, é o diálogo público/privado, a abordagem feita com os empreendedores e esse gerenciamento e atuação de ambientes em crise", complementa Luiz Antonio Rolim de Moura.

Da Assessoria

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