“As pessoas que vivem com HIV precisam não só de medicamentos, mas também de acesso a ambiente adequado para a prática de exercícios físicos, com acompanhamento e orientação”, destaca Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, que incentiva o uso das Academias da Saúde. “A prática de atividades físicas é essencial, tanto para a garantia do bem-estar físico, quanto para prevenção e controle de alterações metabólicas – como diabetes e aumento do colesterol”, defende.
O guia orienta a prática de ao menos 30 minutos de atividade física moderada cinco vezes por semana ou 20 minutos de atividade intensa 3 vezes semanais. Segundo o manual, a prática de exercícios não apresenta riscos para os portadores do vírus da aids, desde que seja acompanhado por um profissional e que se leve em consideração o nível de aptidão física de cada indivíduo, o estágio da doença, a medicação e os efeitos colaterais.
Um dos problemas recorrentes de quem vive com HIV/aids, e que pode ser minimizado com a prática de exercícios físicos, é a lipodistrofia. A síndrome é caracterizada por alterações na redistribuição da gordura corporal e por mudanças metabólicas, que pode levar à morte.
A atividade física ajuda a fortalecer músculos e ossos, além de contribuir para bom funcionamento do coração, pulmões e do sistema digestivo, o que permite um melhor aproveitamento dos alimentos e medicações.
Do Ministério da Saúde
SAÚDE
Manual orienta a prática de atividades físicas
O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, lançou o manual “Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e aids”, que traz explicações sobre o que é o HIV, orientações nutricionais e benefícios da atividade física para quem vive com o vírus. O material foi elaborado em parceria com o Conselho Federal de Educação Física (Confef) e é direcionado aos educadores físicos e outros profissionais da saúde. A publicação será distribuída a todos os polos do Programa Academia da Saúde, que implantará 4 mil unidades de prática de atividades físicas e lazer em todo o Brasil até 2014.
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