Após uma reunião realizada nesta quinta-feira (19) com a reitoria da UFPR, os estudantes afirmaram que o fim da ocupação está condicionado a algumas exigências, entre elas, que não haja punições ao grupo, nem de ordem acadêmica nem judicial. "Fomos ameaçados de expulsão por meio de uma reportagem de TV. Não vamos aceitar nenhum tipo de retaliação", afirmou a aluna de medicina Ana Paula Cigerza.
Os alunos também exigem que uma reunião de negociação ocorra na tarde de amanhã. "Estamos sofrendo pressão e até agora não houve diálogo, não houve avanço nenhum", afirma Marcieleh Lemos, que cursa geografia.
A universidade alega que a ocupação põe em risco o pagamento de salários aos servidores e de bolsas aos alunos, além de comprometer a aquisição de alimentos e remédios para a maternidade administrada pela instituição. Os alunos negam que o movimento comprometa esses serviços.
Por meio de nota publicada em sua página na internet, a reitoria da UFPR afirma acreditar que a desocupação aconteça até amanhã, mas não descarta punições por eventuais danos ao patrimônio.
Alguns integrantes da ocupação não têm fornecido seus nomes verdadeiros, por temerem represálias. A informação foi confirmada pela universidade, que não conseguiu localizar em seu banco de dados os nomes fornecidos pelos alunos aos jornalistas.
Entre as reivindicações dos estudantes estão melhorias das condições de acessibilidade para pessoas com deficiência, ampliação da assistência estudantil, aquisição de mais livros para as bibliotecas e a realização de obras de infraestrutura na universidade.
Da Agência Brasil
EDUCAÇÃO
Após ultimato, estudantes da UFPR devem se reunir para avaliar desocupação de prédio da reitoria
Os estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) realizam nesta sexta-feira (20) uma assembleia geral para avaliar a possibilidade de desocupar o edifício da reitoria da instituição. Um grupo de alunos ocupa o prédio há mais de duas semanas. Na última terça-feira (17), a administração da UFPR ameaçou responsabilizar individualmente os alunos por prejuízos causados pelo movimento, caso não deixassem o local.
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