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EDUCAÇÃO

O aluno deve ser co-participante no processo educacional, afirma o professor Dr. José Manuel Moran

O gestor e professor Dr. José Manuel Moran está preocupado em contribuir para mudar a educação básica e superior, presencial e a distância. Desta forma, ele propõe metodologias próximas das necessidades dos alunos com o apoio de tecnologias atuais. Segundo Moran, cada um deve aprender a ler, compreender ou escolher uma profissão. Moran destaca que a escola deve insistir na integração entre a dimensão intelectual, emocional e comportamental de uma forma criativa e inovadora. Ele afirma que a escola deve oferecer instrumentos para que os alunos se sintam capazes de realizar atividades cada vez mais interessantes, complexas, desafiadoras e realizadoras. “Essa é a educação que desejamos e que é plenamente viável”. Estes fatores e outros foram abordados por Moran no seminário “O Uso Pedagógico das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) nas Escolas”. A ação é parte integrante do curso “Uso das TIC na Escola: Entre Limites e Possibilidades na Gestão Escolar”, que é realizado com gestores e pedagogos das escolas estaduais neste semestre e pessoas que tiverem o interesse pelo tema.

25/07/2012 - 15:34


O professor Dr. Moran explica que os educadores devem equilibrar o conhecimento, a sabedoria e, sobretudo, saber conviver e usar os recursos atuais que estão disponíveis na atualidade. “Hoje temos internet e diversas formas de produzir vídeos educativos. Como trazer todas estas informações para o cotidiano sem perder o foco? Como que uma escola pode atualizar-se mantendo o equilíbrio entre uma tradição e a mudança? Na internet temos o que há de melhor e pior para o ser humano. A escola deve apresentar aos estudantes dos ensinos da educação infantil, fundamental ou médio os recursos que estão disponíveis nas grandes bases de dados e nos sites de pesquisa para que o aluno se sinta co-participante”.
Moran salienta que o professor deve auxiliar o aluno a construir o seu caminho na aprendizagem. “Realmente o professor transmite muitas informações no cotidiano. Na internet, o seu papel é orientar, ajudar, questionar e ampliar aquilo que está disponível neste mundo. O educador deve mostrar caminhos e não ficar explicando tudo em sala de aula. O papel do docente é ajudar o aluno a compreender o conteúdo e não somente explicá-lo”.
O professor destaca que apesar da tecnologia ser uma opção para a aprendizagem ainda é preciso manter cautela. “O caráter educativo deve estar presente nesta tecnologia, como o uso de celular. Normalmente, a escola proíbe a utilização do aparelho, mas impedir o uso não ajuda a educar. Nós temos que saber em que momento o celular deve estar desligado porque atrapalha e quando pode ser útil para aprender. Cabe a escola manter um equilíbrio”.
Ele exemplifica que algumas escolas criam situações, nos quais o celular é usado em uma gincana educativa. “A internet ajuda a aprender em qualquer momento da vida. É uma ferramenta para qualquer pessoa continuar em contato com o mundo, evoluindo seja pessoal ou profissional”.
Moran destaca que o papel mais importante da escola é inspirar o aluno que queira aprender e que quando não estiver em classe queire pesquisar. “A solução é preparar pessoas que sejam criativas, proativas e empreendedoras. A escola é um tempo inicial que continua ao longo da vida sem ela. A internet é um grande ambiente de continuação desta aprendizagem informal ao longo da vida”.

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