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GERAL

Reenquadramento salarial e melhores condições de trabalho são reivindicados pelos motoristas em carreata

A qualidade no trabalho e, principalmente, o enquadramento salarial dos motoristas alocados na Secretaria de Saúde e outros setores do Município de Toledo foram os motivos que levaram os profissionais, neste sábado (28), a realizarem uma carreata. Eles percorreram as principais avenidas e ruas da cidade para reivindicarem por melhorias e para que toda a sociedade conheça a situação da categoria. Atualmente, o vencimento inicial dos motoristas no Município é R$ 749,36 fora os descontos. A diferença atinge mais de 46% com relação a outras prefeituras da região. A categoria luta para um valor considerado padrão R$ 1.120.

28/07/2012 - 12:35


O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Toledo (SerToledo), Amauri Linke, explica que a carreata evidencia a indignação da categoria, a busca por melhorias, mas principalmente, demonstrar para o prefeito que os servidores estão ativos e dando um sinal de descontentamento e, naturalmente, sinalizando para o próximo prefeito que os servidores (cargos de motorista) tem reivindicações específicas para serem atendidas. “Nós vamos a luta. Buscamos melhores salários e a valorização do profissional, mais respeito a ele, melhores condições de trabalho e para que toda a frota seja equipada”.
De acordo com o motorista alocado na Secretaria de Saúde, Ademir Ferreira da Silva, disse que a categoria recebe abaixo da responsabilidade que exerce diariamente no trabalho. “O trabalho atinge a população, mas principalmente todos aqueles que precisam da saúde no Município. Esta luta realizada é pelo grupo e a sociedade”.
Ele salienta que a mobilização é para chamar a atenção da administração e da população em geral. “Sinceramente quem está de fora, não conhece o serviço público. Dentro é uma realidade totalmente diferente. Muitas pessoas acham que os funcionários públicos ganham bem. Mas isso não é verdade. Só quem trabalha dentro sabe das nossas dificuldades, principalmente como operário final. Nós não tomamos a decisão, o que é decidido é pela administração e é empurrado para o grupo. Ninguém conversa conosco, ninguém pede a nossa opinião, ninguém pergunta se estamos contentes ou se é possível melhorar. Nunca houve diálogo. As obrigações e os nossos direitos temos que conseguir no grito”.
Linke acrescenta que pela vontade e disposição dos motoristas, a categoria vai realizar mensalmente uma forma diferente para demonstrar a vontade de luta.

Outras informações na matéria: O salário dos motoristas de Toledo é em média 45% menor que outros Municípios da região.

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