O professor pedagogo, Alfredo Roberto de Carvalho, comenta que as universidades públicas já possuem uma boa estrutura que permite que muitas pessoas com deficiência visual consigam dar conta dos estudos igualmente a qualquer outra pessoa. No entanto, Carvalho destaca que este cenário não se repete na rede privada. “Nas particulares, a situação está um pouco complicada. Existe a necessidade do material adaptado e, às vezes, este material possui um preço maior que a própria mensalidade”.
O índice de pessoas com deficiência visual no ensino superior está na média. Carvalho ainda salienta que o número se repete na atuação destes cidadãos. “Aproximadamente 25 pessoas atuam nas educações: básica e superior. Outros trabalham na justiça federal e órgãos públicos”.
Ele voltou a enfatizar que estas pessoas, além de encontrarem dificuldades ao estudarem no ensino superior, ainda enfrentam diversos desafios ao atuarem como profissionais. “A iniciativa privada requer algumas adaptações. Infelizmente, nem sempre o empresário tem a disposição de fazê-las”.
EDUCAÇÃO
Cerca de 60% dos deficientes visuais atuam na educação, afirma Carvalho
Atualmente, em média 50 pessoas – que possuem deficiência visual – já concluíram o ensino superior na região. Aproximadamente 60% são na área da educação, mas outros optaram por direito, psicologia, enfermagem ou sociologia. Para discutir o assunto, a União Paranaense de Cegos (UPC) em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais de Toledo (ADVT) promoveu no Município o primeiro encontro com o tema: “A educação no Ensino Superior e as pessoas com deficiência”.
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